Interrupção da Missa da Catequese

A partir do próximo Sábado, 5 de Julho, inclusive, não haverá a celebração da Missa da Catequese às 16h15, sendo esta retomada no início das actividades da catequese paroquial.

Fica o convite para que as crianças e jovens participem na Eucaristia neste período de férias,  seja na paróquia, nos restantes horários, seja nos locais onde passam as suas férias.



Investiduras e Renovação de Compromissos de Meninos do Coro e Acólitos




 No Sábado, dia 14 de Junho, realizou-se na nossa Paróquia a Celebração de Investiduras e Renovação de Compromissos de Acólitos e Meninos de Coro.
 
Que estes Meninos de Coro e Acólitos possam servir o altar com alegria e disponibilidade.
 

Dar o litro é simples

A Comunidade Vida e Paz está a ficar sem leite. Um bem necessário não só para as equipas de rua distribuírem pelas pessoas sem-abrigo, mas também para os utentes das Comunidades Terapêuticas e de Inserção.

Diariamente a Comunidade distribui cerca de 150 litros de leite e a falta deste bem essencial irá assim comprometer parte das ceias das equipas de rua e também as refeições dos nossos utentes, acabando assim por afectar o trabalho dos nossos voluntários e colaboradores.

As formas de ajudar são várias:

• Entregar leite na Sede ou enviar através das embalagens solidárias (gratuitas) dos CTT para: Rua Domingos Bomtempo, 7 1700-142 Lisboa

• Ligar para 760 50 10 20 e por cada chamada doa 1 litro de leite. (Custo da chamada de 0,60€ + IVA).

• Contribuir através de um donativo para a conta: 0036 0000 9910 5505051 96

• Realizar uma campanha interna de recolha de leite dentro da vossa instituição. Caso tenham interesse agradecemos que nos enviem um e-mail para comunicacao@cvidaepaz.pt

Obrigada a todos!

Não se esqueça que... dar o litro é simples!

Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima, 9 e 10 de Junho de 2014


Nos dias 9 e 10 de Junho, as crianças da nossa catequese, acompanhadas por catequistas, participaram na Peregrinação Nacional de Crianças ao Santuário de Fátima.

Este ano escolheu-se como frase inspiradora para a Peregrinação, parte daquela oração ensinada na terceira Aparição aos Pastorinhos, quando fizessem algum sacrifício: Ó Jesus é por vosso amor.

Foi em torno desta intenção que se construíram os diversos momentos da Peregrinação. Tudo se desenvolveu no sentido de despertar nas crianças o valor reparador das suas acções oferecidas ao Senhor, por amor, em espírito de reparação e pela conversão dos pecadores, ao jeito dos Pastorinhos.

As crianças da nossa catequese agradeceram a possibilidade de participar nesta Peregrinação e chegaram a casa com muita alegria.

Objectivos e etapas de preparação do Sínodo de 2016

O que é um Sínodo?

A palavra tem origem no grego “synodos” e significa: caminho feito em conjunto. Foi traduzida para o latim como “concilium”, que quer dizer: assembleia.O Sínodo Diocesano é uma assembleia que reúne leigos, consagrados e sacerdotes dessa Igreja particular, escolhidos para auxiliar o Bispo Diocesano no exercício da sua função, para o bem de toda a comunidade cristã. É um caminho de reflexão, avaliação, renovação, planeamento e programação, feito em conjunto, com a participação de todos.

O porquê de um Sínodo?

A inspiração para a realização de um Sínodo em Lisboa nasce como acolhimento e resposta à Exortação Apostólica do Papa Francisco, ‘A Alegria do Evangelho’ (publicada a 24 de novembro de 2013), um programa de missão geral e evangelizadora, em estreita sintonia com o processo de renovação da pastoral da Igreja em Portugal, a que fomos recentemente convidados.O Sínodo acontece no contexto da celebração dos três séculos sobre a qualificação patriarcal de Lisboa, que ocorrerá em novembro de 2016. A sua preparação, a começar já, envolve-nos a todos num processo de discernimento, purificação e reforma, que, como diz o Papa, “não pode deixar as coisas como estão”. Neste sentido, o nosso Bispo a todos quer escutar e convidar a vivermos em estado permanente de conversão e missão.

A caminhada pré-sinodal

Se queremos mudar o mundo, comecemos por nós próprios, pelas nossas famílias, grupos cristãos, comunidades religiosas, movimentos, associações, paróquias, diocese... Enquanto caminhamos em comunhão rumo ao Sínodo, deixemo-nos interpelar-transformar por Jesus Cristo, pela Palavra de Deus e pelos sacramentos, pelos acontecimentos do nosso tempo e pelas pessoas em quem Jesus vem ao nosso encontro. Ousemos fazer uma revisão pessoal-comunitária de vida e deixarmo-nos abraçar por Deus e pela Igreja de Lisboa; dialoguemos, debatamos, aprofundemos sempre mais as razões da nossa fé e interpelemos o Sínodo com novas propostas para os seus desafios atuais; concelebremos a vida humana e a vida de Deus em nós, nos outros e na História; testemunhemos a alegria e a beleza de sermos discípulos e apóstolos de Jesus Cristo, hoje; comprometamo-nos com quem mais necessita na partilha de dons, competências e tempo; e… participemos, todos, neste itinerário.

O que se pretende?

Tempo de oração: o “segredo” para que o Sínodo seja um autêntico evento de graça para a Igreja de Lisboa é a oração. Rezemos, desde já, pelos bons frutos do Sínodo;tempo de formação, reflexão e partilha: a partir de “A Alegria do Evangelho”, a Igreja de Lisboa é chamada a perscrutar os desafios pastorais atuais para que, em escuta e resposta à Palavra de Deus, à Igreja e ao Mundo, possa ser fiel, credível e próxima, hoje. Tempo de ensaio de iniciativas pastorais de âmbito missionário: «Ensaio de modos e meios de projeção missionária de cada comunidade – paróquias, institutos, famílias e todas as formas agregativas da vida cristã –, local a local, ambiente a ambiente, processo a processo». (D. Manuel Clemente, homilia da Missa Crismal, 2014)

Metodologia

No início de cada trimestre receberemos um guião que orientará a nossa caminhada sinodal e constará de oração, leitura e reflexão pessoal, diálogo comunitário, compromisso e celebração. Em cada etapa (trimestre), após o trabalho pessoal, somos convidados a reunirmo-nos em grupo (existente ou a constituir para o efeito) para a oração, o estudo, a partilha e a missão. Procuremos envolver todas as “forças vivas” do Patriarcado de Lisboa: comunidades paroquiais, institutos de vida consagrada e sociedades de vida apostólica, movimentos, associações e grupos eclesiais, institutos de formação e educação (seminários, universidades e escolas), famílias, instituições… No final de cada etapa, cada grupo enviará o contributo da sua reflexão e ensaio para o Secretariado do Sínodo. Este tratará toda a informação e preparará o documento de trabalho ou “Instrumentum Laboris” para a Assembleia Sinodal.Cada etapa deste caminho culminará num momento alto do ano litúrgico e pastoral: o 1.º trimestre conduzir-nos-á ao Natal; o 2.º, à Páscoa; o 3.º, no final do ano pastoral, congregar-nos-á no Dia da Igreja Diocesana. Localmente, e para marcar o ritmo sinodal, cada comunidade pode enriquecer esta caminhada da seguinte forma: ensaiando novas formas de missão e valorizando celebrações e eventos significativos.

As etapas

A caminhada de preparação para o Sínodo decorrerá ao longo dos próximos dois anos pastorais: 2014-15 e 2015-16. Em cada trimestre seremos conduzidos por um dos capítulos da Exortação Apostólica “A Alegria do Evangelho”

De set. a dez. de 2014
“A transformação missionária da Igreja”

De jan. a mar. de 2015
“Na crise do compromisso comunitário”

De abr. a jun. de 2015
“O anúncio do Evangelho”

De set. a dez. de 2015
“A dimensão social da evangelização”

De jan. a mar. de 2016
“Evangelizadores com Espírito”

No último trimestre do ano pastoral 2016 (de abril a junho) construir-se-á o documento de trabalho sinodal [“Instrumentum Laboris”], a partir das reflexões feitas nos trimestres anteriores.Toda esta caminhada guiar-nos-á à Assembleia Sinodal, que se realizará em novembro de 2016.

Sínodo Diocesano de 2016

No Domingo da Santíssima Trindade, em que se celebrou o Dia da Igreja Diocesana, o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, apresentou o programa pastoral para o ano 2014-2015, sob o lema O sonho missionário de chegar a todos (Papa Francisco, Evangelii Gaudium nº 31), dando-se início à caminhada sinodal que terminará em 2016.

Foi também divulgado o calendário diocesano para o ano pastoral de 2014-2015, bem como uma pagela com a oração do sínodo e um folheto com informação sobre os objetivos e os métodos dessa caminhada sinodal.

Estes materiais estarão disponíveis em papel, a partir de dia 17 de Junho, na Livraria Nova Terra, Mosteiro de São Vicente de Fora.

Calendário Diocesano para o Ano Pastoral 2014-2015

Folheto

Oração Oficial do Sínodo





Homilia de D. Manuel Clemente no Dia da Igreja Diocesana


Intervenção de D. Manuel Clemente no Dia da Igreja Diocesana

Caríssimos diocesanos

Em Domingo da Santíssima Trindade, celebramos o Dia da Igreja Diocesana, na etapa conclusiva do ano pastoral e anunciando já o próximo.

Fazemo-lo neste Domingo, que nos concentra no essencial da fé cristã, retomando-nos no amor criador do Pai, na vida que nos proporciona em Cristo e no amor do Espírito, que nos faz participar da convivência divina. A revelação do Deus uno e trino é fundamental para compreendermos a verdade da Igreja, como união de vários, e o destino do mundo na comunhão de todos. Para partirmos sempre daqui e aqui mesmo chegarmos: a unidade não é o isolamento, mas a comunhão.

No momento atual, é particularmente necessário que a Igreja diocesana e todas as realidades eclesiais que nela se localizam (paróquias, institutos religiosos e seculares, associações e movimentos) aprofundem em si mesmas esta comunhão básica e expansiva, que explica o ser Igreja e o seu dever ser para o mundo, como sinal e instrumento da comunhão a realizar. Na situação sociocultural que vivemos e tantos particularmente sofrem, redobra a importância do que nos disse o Concílio Vaticano II, num trecho nunca por demais citado: «A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar todos os homens com a sua luz que resplandece no rosto da Igreja, anunciando o Evangelho a toda a criatura, e […] propõe-se declarar, com maior insistência, aos seus fiéis e ao mundo inteiro, a natureza e a missão universal da Igreja que, em Cristo, é como que o sacramento ou sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o género humano». E o Concílio continua, com uma afirmação que, cinquenta anos depois, ainda parece mais atual e premente: «As condições deste tempo tornam maior a urgência deste dever da Igreja, a fim de que todos os homens, hoje mais intimamente unidos por toda a espécie de vínculos sociais, técnicos e culturais, alcancem a unidade total em Cristo» (Lumen Gentium, 1).

Na continuação do Ano da Fé, dedicámos a programação diocesana de 2013 – 2014 à sua decorrência obrigatória, com o lema paulino «a fé atua pela caridade». Agradecendo ao Departamento da Pastoral Sociocaritativa a ação despendida para reforçar na diocese esta dimensão essencial e permanente duma vida “cristã” propriamente dita, estou certo de que nada se perderá do impulso recebido e tudo se fará para o manter vivo e ativo nas comunidades e instituições.

As grandes dificuldades que persistem na sociedade portuguesa, no campo socioeconómico e do trabalho, levam-nos a redobrar os esforços para estarmos presentes e solidariamente comprometidos. É muito especialmente aí que nos revelamos e oferecemos como Igreja de Cristo, e seu “corpo” ativo ao serviço dos pobres.

O ser e o acontecer da Igreja no mundo e para o mundo constituem o ponto essencial de reflexão e celebração neste Dia da Igreja Diocesana e igualmente da caminhada sinodal que iniciamos. Com o programa - calendário diocesano agora distribuído, vai também o “guião zero”, com a informação necessária sobre os objetivos e os métodos dessa caminhada, que a todos empenhará até ao final de 2016, data em que se comemoram três séculos da qualificação patriarcal de Lisboa - ligada então, pelo Papa Clemente XI, ao esforço na propagação da fé.

Agradeço à comissão preparatória do Sínodo Diocesano o trabalho feito e agora oferecido com este guião, bem como os guiões que se seguirão, trimestre a trimestre, para apoiar a reflexão e ensaio que, sem dispensar o compromisso geral e de cada um, passarão necessariamente pelas comunidades cristãs da Diocese.

Na verdade, é o próprio Papa Francisco, grande motivador do caminho que seguiremos, a indicar o objetivo e a base da ação. Quanto ao primeiro, expressa-se como «sonho missionário de chegar a todos» (Evangelii Gaudium, 31). Quanto à segunda, escreve também: «Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho» (EG, 20).

A vários níveis se levará por diante tal desiderato. Na sequência do que vos disse na Missa Crismal deste ano, o caminho sinodal percorrerá capítulo a capítulo e tempo após tempo, a exortação apostólica do Papa Francisco, juntando reflexão e ensaio missionário. Surgirão novidades certamente. Mas o mais que se fará é alargar criativamente o âmbito e a incidência do que normalmente se faz, pessoalmente e nas famílias, nas comunidades e nos departamentos diocesanos, para chegar mais longe no anúncio evangélico e mais fundo no seu alcance.

Ao Papa, que tem este desígnio tão entranhado que lhe brotam constantemente as referências, devemos não só a indicação mas também a sugestão de como senti-la e ativá-la. Incluo apenas algumas referências mais próximas, particularmente motivadoras para o nosso caminho sinodal (cf. L’Osservatore Romano, edição portuguesa, 22 de maio de 2014, p. 10-11):

Como quando fala da transcendência da evangelização, enquanto saída de si próprio, em movimento interior para Deus e exterior para os outros: «Para mim, a evangelização exige sair de si mesmo; requer a dimensão do transcendente: o transcendente na adoração de Deus, na contemplação, e o transcendente para com os irmãos, para com o povo. Sair de si, sair!».

Explicitando depois o que entende por esta “saída”: «Sair significa chegar, ou seja, proximidade. Se não saíres de ti mesmo, não terás proximidade! Proximidade, estar próximo das pessoas, próximo de todos aqueles de quem devemos estar próximos».

Saída que tem como alvo as periferias, palavra que o Papa repete insistentemente: «Outra categoria que gosto de usar é das periferias. Quando se sai não se deve chegar só a meio caminho, mas ir até ao fim. Alguns dizem que se deve começar a evangelização pelos mais distantes, como fazia o Senhor…».

Julgo que estas duas palavras – saída e periferias – podem e devem caracterizar todo o nosso caminho sinodal. A saída em relação a Deus, na oração, e a saída em relação aos outros, na ação, estimulam-se mutuamente, pois quem se aproxima de Deus descobre e aprofunda o amor divino por todas as suas criaturas, isso mesmo que é a caridade. Não caminharemos em sínodo, se não ligarmos oração e ação, mais e mais, como em Jesus acontecia totalmente, sempre com o Pai e sempre para os outros.

As periferias como alvo, também se tornam critério principal. - Na minha família, no meu prédio, na minha rua, quem está mais só, mais afastado ou esquecido? – Na minha escola, na minha empresa, seja onde for, quem está mais isolado, menos acompanhado ou pouco atendido? – Na sociedade, na economia, na cultura, quem está mais “longe” da verdade evangélica das coisas, por omissão sua ou nossa?

Não há neste ponto hipótese alguma para recuos ou alheamentos. Vale especialmente aquela reflexão de Paulo VI, num documento que continua a ser fundamental para a missão e a nova evangelização: «Não deixaria de ter a sua utilidade que cada cristão aprofundasse na oração este pensamento: os homens poderão salvar-se por outras vias, graças à misericórdia de Deus, se nós não lhes anunciarmos o Evangelho; mas nós poder-nos-emos salvar se, por negligência, por medo ou por vergonha, […] ou por se seguirem ideias falsas, deixarmos de o anunciar?» (Exortação apostólica Evangelii Nuntiandi, 80).

Caríssimos diocesanos de Lisboa: Iniciemos a caminhada sinodal com a convicção reforçada de que passa por cada um de nós, no variado ser e acontecer da Igreja de Cristo, a resposta de Deus a este mundo que tanto sofre, mas sempre espera. Redescubramo-nos eclesialmente em Maria, que se dispôs a dar-nos Cristo, em plena confiança n’Aquele que faz maravilhas na humildade de quem O serve.
+ Manuel Clemente, patriarca de Lisboa
15 de junho de 2014

Dia da Igreja Diocesana, 15 de Junho


No próximo Domingo, 15 de Junho, por ocasião da Festa da Santíssima Trindade, terá lugar o Dia da Igreja Diocesana, na Igreja da Boa Nova, na Galiza - Estoril.

O tema do Dia da Igreja Diocesana deste ano é "Dai-lhes vós mesmos de comer..." (Mt 14,16). Durante a manhã terá lugar uma conferência dirigida aos agentes da pastoral social. Da parte da tarde, o Senhor Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, irá apresentar o Sínodo Diocesano seguindo-se a celebração da Eucaristia pelas 16h30.

Todos estamos convidados a participar neste dia de comunhão com o Bispo da nossa diocese.

Missa da Vigília de Pentecostes




No Sábado, 7 de Junho, às 22h, teve lugar a Missa de Vigília de Pentecostes, presidida por D. José Traquina, Bispo Auxiliar de Lisboa.

Celebremos a vinda do Espírito Santo

Missa de envio dos jovens do 9º catecismo


No Sábado, 7 de Junho, na Missa da catequese, teve lugar a celebração de envio dos jovens que frequentam o 9º catecismo. Neste celebração os jovens foram acolhidos no grupo de jovens da paróquia.

Vigília de Pentecostes, 7 de Junho, 22h


No Sábado, 7 de Junho, às 22h, terá lugar a celebração da Missa da Vigília de Pentecostes, presidida por D. José Traquina, Bispo Auxiliar de Lisboa.

Antes da Missa da Vigília, haverá uma caminhada até à Igreja Paroquial, a partir de diversos pontos de concentração.

Todos estamos convidados a participar.

Mensagem de D. José Traquina na sua ordenação episcopal

 
 
 
 
Eminentíssimo Senhor Patriarca,
Senhor Núncio Apostólico
Senhores Bispos,
Senhores Cónegos
Caros Padres, Diáconos e Seminaristas
Excelentíssimas autoridades
Irmãos e Irmãs
 
 
Decidiu o Papa Francisco nomear-me Bispo Auxiliar de Lisboa. A esta decisão, depois de rezar e de falar com o Senhor Patriarca, escrevi com uma carta ao Santo Padre agradecendo mas também informando acerca das minhas limitações para o desempenho deste ministério.
Feita a nomeação a 17 de Abril, quinta-feira Santa, muitas pessoas se alegraram, rezaram e me felicitaram. Outras, terão rezado com esperança mas com preocupação. Agradeço as felicitações e as promessas de oração que de muitos cristãos e amigos me chegaram.
Agradeço as saudações e felicitações de todos, sublinhando a afabilidade do Senhor Núncio Apostólico, a alegre esperança e motivação do Senhor Patriarca e o acolhimento na residência, dos Senhores Bispos Auxiliares, D. Joaquim Mendes e D. Nuno Brás, e também de D. Manuel Linda, as felicitações e disponibilidade dos Senhores Bispos co-ordenantes D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto, e D. Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda, e dos outros Senhores Bispos de Portugal que tão fraternalmente me acolheram na reunião plenária da Conferência Episcopal. Acresce ainda a alegria da presença de D. Ildo Fortes, Bispo de Mindelo, Cabo Verde. Muito obrigado.
Ao Senhor Patriarca, D. Manuel Clemente, acrescento, agradeço a sua amizade e peço a sua paciência para me corrigir e ensinar a ser bispo.
Agora um pouco de memória.
Na minha Paróquia de Évora de Alcobaça, hoje tão bem representada e que me tem acompanhado com todo o interesse e amizade ao longo da caminhada, fiz o percurso da catequese e recebi os Sacramentos da Iniciação Cristã. Pelos meus dezanove anos de idade, o Seminário vocacional de Almada, veio a descobrir-me em Alcobaça, terra onde trabalhava no comércio e estudava à noite. Deus tem os seus desígnios e envolve-nos na sua vontade de chegar a outros. Foi assim com o Padre Joaquim, agora Cónego Joaquim da Conceição Duarte, que em tempos tão especiais dos anos setenta, soube ir ao encontro dos jovens da zona pastoral do Oeste e vários entraram no Seminário. E foi assim que aconteceu comigo. Cumpri depois o Serviço militar em Santarém cultivando com gosto e alegria a oração diária. E naquela cidade, pelos 22 anos de idade, decidi deixar outros projetos e ir apresentar-me no Seminário de Almada, dizendo ao Padre Joaquim que estava disponível para responder ao convite que ele me tinha feito, dois anos antes.
Tenho especial gosto em referir o Cónego Joaquim Duarte, porque hoje é o dia do seu aniversário natalício e quero agradecer-lhe de coração o seu longo testemunho. Muitos Parabéns Cónego Joaquim Duarte e muito obrigado por tudo.
A partir de então acontece uma aventura vocacional que ainda dura. Deus nunca mais me largou mesmo quando me sentia tentado a afastar-me.
Dos 22 aos 60 anos de idade, é um percurso com muitas histórias de vida, muitos trabalhos, preocupações mas também muitas alegrias.
Estou muito grato aos Seminários da nossa Diocese pelo muito que aprendi, antes como seminarista e depois como diácono e padre. Agradeço muito aos Padres dos nossos Seminários, aos de antes e aos de agora, pelo seu empenho, seu zelo e preocupação na resposta à missão que o Senhor Patriarca lhes confiou e confia. Agradeço ao Cónego Carlos Paes o apoio continuado no pós-Seminário. Agradeço também aos professores que tive, particularmente os da Faculdade de Teologia da Universidade Católica.
Na caminhada pastoral, saliento experiência ainda como seminarista na reabertura do Agrupamento de Escuteiros de Alcobaça e na Pastoral Juvenil daquela Vigararia. Depois, 1 ano como diácono e 7 anos como padre na Equipa do Seminário de Almada e no Pré-Seminário de Lisboa, a promoção do relacionamento das Paróquias da Vigararia de Alcobaça-Nazaré com o Seminário com o apoio de bens da terra. Seguiram-se os felizes 15 anos de vida pastoral como pároco de Bombarral, Vale Covo e Roliça, com tantos trabalhos e momentos Festa, acumulando as visitas às comunidades da Vigararia Cadaval-Bombarral e a Assistência aos Escuteiros do Bombarral e do Núcleo do Oeste. E por fim os últimos 7 anos como pároco da grande Paróquia de Nossa Senhora do Amparo de Benfica que muito me marcou pelo desafio pastoral, pela animação dos padres coadjutores e colaboradores, pelo entusiasmo dos paroquianos, pelos melhoramentos que se conseguiram, pelo apoio social que promovemos e pelas muitas alegrias que aconteceram. Acresce ainda, em acumulação, a experiência de 2 anos na Equipa do Seminário dos Olivais, que me ajudou a tomar melhor consciência dos novos desafios da Pastoral Vocacional.
Em toda esta experiência pastoral quero salientar e agradecer o testemunho de vida cristã, o ânimo e o zelo apostólico em muitos colegas padres, na Vigararia e na Diocese, nas comunidades de religiosas que conheci e o grande e alargado testemunho de muitos cristãos leigos que nas Paróquias e movimentos constituíram para mim um apelo que o Senhor Jesus me fazia para a minha dedicação.
Agradeço o apoio da minha família, dos paroquianos de Évora de Alcobaça, e dos amigos que me acompanharam e apoiaram com amizade cristã, como são bem representativos, o Francisco André de Alcobaça, as Irmãs Servas de Nª Sª de Fátima, uma referência e apoio no Oeste, em Santarém e Lisboa, as leigas consagradas que me acompanharam em Bombarral e Benfica e vários colegas sacerdotes muito amigos com quem fomos partilhando a missão pastoral e fazendo oração.
De boa memória e já na casa do Pai estão aqueles que recordo com saudade e que me deixaram grandes marcas de bem: os meus pais, as minhas catequistas, o meu professor primário e outros professores, os patrões e colegas de trabalho e de escola, as duas senhoras que marcaram a vida de muitos de nós, seminaristas e padres: a D. Benedita em Almada e a D. Eduarda nos Olivais, os padres Alexandre Siopa, Orlando Leitão, Luís Mafra e João António Ferreira (de Santarém), o vice-reitor do Seminário de Almada depois bispo D. Albino Cleto, o Senhor Cardeal Patriarca António Ribeiro que me ordenou diácono e presbítero, e o que partiu mais recentemente, o Senhor Cardeal Patriarca D. José Policarpo que, ainda como Bispo Auxiliar, me acolheu como Reitor do Seminário dos Olivais. Lembro muitos paroquianos que já partiram e me deixaram grande testemunho. Recordando-os sinto-me em Festa com eles e cultivo o desejo de os imitar na generosidade alegre e na fidelidade.
Irmãos e amigos
Na nova missão que agora começa, com o que tiver de forças e capacidades, continuarei a dedicar-me a Nosso Senhor, em obediência e cooperação com o Senhor Patriarca, servindo o seu Povo nesta Igreja Diocesana de Lisboa, exortada a uma maior consciência de missão apostólica, e também em Comunhão com os outros Senhores Bispos e as outras Igrejas Diocesanas.
“Cristo verdadeiramente ressuscitou!”. Ensinou o Papa João Paulo II: “A certeza desta profissão de fé deve ser tal que permita tornar dia para dia a mais firme esperança dum Bispo. (…). É a esperança que o anima a discernir (…). É também a esperança que o sustenta na transformação dos próprios conflitos (…). Será ainda a esperança em Jesus, Bom Pastor, a encher o seu coração de compaixão induzindo-o a debruçar-se sobre a dor de cada homem e mulher que sofre (…). Deste modo, (disse o Papa), o Bispo será um sinal cada vez mais luminoso de Cristo, Pastor e Esposo da Igreja. Agindo como pai, irmão e amigo de todo o homem (…)” (1). É isto que desejo ser em tempos desafiantes de uma Igreja em Missão; para isso conto com a graça de Deus, Trindade Santíssima, e a intercessão de Nossa Senhora e de São José.
Muito obrigado pelo vosso apoio, a vossa oração e a vossa amizade fraterna.

Homilia do Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, na ordenação de D. José Traquina



Ascensão do Senhor, promessa da ascensão do mundo

 
Celebramos hoje a ascensão do Senhor, ascendendo também ao mais elevado de nós próprios, das nossas aspirações e anseios. Se há apelo íntimo e inextinguível que nos define como humanos, nos materializa como civilização e nos anima como cultura, é aí mesmo que reside, nessa incontida vontade de sermos mais e melhor.



A ela devemos o melhor do que está feito e o melhor que apresentamos. A ela, essa vontade de “subir na vida”, podemos atribuir, pelo contrário, o pior do que acontece no mundo, quando se degrada e isola em materialismo egoísta, tanto particular como coletivo.

Como tudo o que é criatural e humano, precisa de ser completada e redimida: de vontade de subir na vida, precisa de transformar-se em aspiração a uma vida mais subida, como em Cristo aconteceu e no seu Espírito nos é possibilitado.
Vida de caridade perfeita, que só o Espírito infunde nos nossos corações (cf. Rm 5, 5), pois se trata da solidariedade levada ao ponto em que Cristo a viveu e derramou. Desta que precisamos agora, desta que precisaremos sempre, rumo àquela coesão social que tanto urge e que a comunhão eclesial há de assinalar, como que sacramento dela (cf. Lumen Gentium, 1).

Vida subida em Cristo, que o seu Espírito nos proporciona, em conversão permanente de critérios e escolhas. Assim aconteceu com os primeiros e assim acontecerá connosco, quando escolhermos ser dos últimos, tomando para aqui o que também foi dito: «há últimos que serão dos primeiros» (Lc 13, 30). Basta de grandezas não convertidas, ostentações vazias e contrafações completas da ascensão verdadeira. Como discípulos de Cristo, o nosso critério é outro, e apenas este, que lhe ouviremos sempre: «Quem entre vós quiser fazer-se grande, seja o vosso servo» (Mt 20, 27). E ainda: «O maior de entre vós será o vosso servo. Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado» (Mt 23, 11-12).

É esta a ascensão que celebramos hoje, atingido cume e fonte inesgotável daquele Reino de que a cruz foi o trono e em que os espinhos floriram em magnífica coroa.
Reino que os primeiros discípulos também esperavam e a presença do Ressuscitado lhes parecia garantir, instantâneo e súbito, grandioso e imperativo. Ouvimo-los, há pouco: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?». Mas a resposta converteu-lhes as expectativas em missão: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra».

Assim na primeira leitura, dos Atos dos Apóstolos. Mudando de lugar para acrescentar significados, o Evangelho coloca os discípulos na Galileia, onde tinham começado há uns três anos, para recomeçarem agora, para toda a terra e para o tempo todo: «Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei». Numa companhia garantida: «Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».
Assim hoje e aqui com todos nós, caríssimos irmãos e irmãs; e assim particularmente contigo, caríssimo D. José Traquina, que o mesmo Espírito agregará de seguida à sucessão apostólica daqueles onze: Não saberás tu, nem saberemos nós, o que só a Deus compete, princípio e fim de tudo e de todos... Mas saberás o quê e saberás com quem. Saberás do Reino, no acontecer eclesial de cada dia, que também por ti e tão centralmente sucederá. Saberás com quem, na intimidade de Cristo que tudo garante, aprofunda e alarga.

Sabemos o que seja o Reino de Deus, apresentado em Cristo, como pleno cumprimento da vontade do Pai. Sabemos o seu enunciado, na oração do Pai Nosso: pão que seja de todos e plenamente satisfaça, reconciliação universal e no coração de cada um, libertação do mal e dos mais profundos cativeiros da alma.
Em Jesus e em torno de Jesus tal começara, de modo ativo e não ostensivo, como igualmente o dizia: «O Reino de Deus não vem de maneira ostensiva. Ninguém poderá afirmar: “Ei-lo aqui” ou “ei-lo ali”, pois o Reino de Deus já está entre vós» (Lc 17, 20-21). «Entre» ou «no meio» de nós, assim é o Reino, em Jesus começado e pelo seu Espírito alargado, século após século, terra após terra, através da Igreja, seu corpo ativo para bem do mundo. Sim, da Igreja que a Carta aos Efésios nos apresentou como «Corpo [de Cristo], a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos».

Como bispo da Igreja e a trabalhar no Patriarcado, inseres-te a novo título na caminhada sinodal que, até ao fim de 2016, todos empreenderemos para localizar também aqui o claríssimo desígnio do nosso Papa Francisco, tão sugestivamente enunciado como «o sonho missionário de chegar a todos» (Evangelii Gaudium, 31).
À maneira de Cristo e unicamente no seu Espírito, trata-se de reproduzir em cada comunidade cristã o seu caminho de imanência ascendente, como aquela semente lançada à terra, que daí mesmo florescerá por fim. Nos mais pequenos gestos, nas presenças mais concretas e tantas vezes mais sofridas do acontecer da vida de toda a gente, com especial atenção aos mais pobres de todas as pobrezas, aí mesmo encontrará cada discípulo de Cristo e cada comunidade o indispensável campo da sua ação e compromisso.

É sempre de ascensão que se trata, mas no significado autêntico do percurso de Cristo, da incarnação à glória, trilhado agora pelo seu corpo eclesial e ao serviço da verdadeira ascensão do mundo. Cabendo muito bem aqui o ensinamento conciliar: Lembra-nos que, como discípulos de Cristo, «também nós devemos levar a cruz que a carne e o mundo impõem aos ombros dos que buscam a paz e a justiça». E que, levando o seu Espírito, sobremaneira a alguns, «a dar um testemunho manifesto do desejo da morada celeste e a mantê-lo vivo na família humana», também chama prementemente «ao serviço terreno dos homens, preparando com esta atividade a matéria do reino dos céus». É no mundo e bem no mundo que o Reino se inicia a partir de Cristo e na difusão do Espírito, libertando os que impele «para que, renunciando ao amor próprio e reunindo todas as energias terrestres em favor da vida humana, se lancem para as realidades futuras, em que a própria humanidade se tornará uma oferenda agradável a Deus» (Gaudium et Spes, 38).
Caríssimo D. José Traquina: É este roteiro de ascensão autêntica que tens seguido, num caminho cristão e sacerdotal agora confirmado pelo nosso Papa Francisco. Assim prosseguirás, como sucessor dos Apóstolos, ajudando-nos a todos no percurso sinodal que estamos a começar. Não te faltará o alento divino e a presença da Mãe de Cristo, primeira seguidora do seu Filho e solícita Rainha dos Apóstolos.

Santa Maria de Belém, 1 de junho de 2014
+ Manuel Clemente


Ordenação Episcopal de D. José Traquina, 1 de Junho

 
No dia 1 de Junho, Domingo da Ascensão do Senhor, teve lugar no Mosteiro dos Jerónimos, a ordenação episcopal de D. José Traquina.
 
Agradeçamos a Deus o novo Bispo Auxiliar da Diocesse de Lisboa.
 
Que Deus conceda a D. José Traquina um ministério com muitos frutos, vivido na alegria do Senhor.
 


Vigília de Oração, 31 de Maio

 
No passado Sábado, 31 de Maio, teve lugar a vigília de oração por ocasião da ordenação episcopal de D. José Traquina.
 

Tomada de posse do P. Nuno Fernandes, 25 de Maio

 
No passado Domingo, 25 de Maio, na celebração eucarística das 12h, teve lugar a tomada de posse do novo pároco, P. Nuno Fernandes.
Dêmos graças a Deus pelo novo pastor da nossa paróquia.
Que Deus o ilumine e guie na sua nova missão.
 

Despedida do P. Traquina, 23 de Maio

 
No passado dia 23 de Maio, na celebração eucarística das 19h, o P. Traquina despediu-se como Prior da nossa Paróquia. Dêmos graças a Deus pelos 7 anos em que o P. Traquina foi Prior da nossa paróquia e pelo seu testemunho alegre do amor de Deus.