Este ano concluímos as etapas da “reforma” na Catequese Paroquial de modo que o sacramento do Crisma ficou fixado no final do 4º ano de catequese, no mesmo dia da primeira comunhão. A partir de agora iremos avaliar os efeitos da mudança. Os adolescentes irão frequentar a catequese paroquial, não para receberem o sacramento do Crisma, pois já o receberam, mas para se prepararem para serem cristãos na sua vida concreta, na família, na escola, na igreja e na sociedade em geral.
Pede-se uma “ligeira” mudança de motivação. Em vez dos pais desejarem que os filhos sejam crismados, sugere-se que desejem que os seus filhos sejam verdadeiros cristãos. Em vez de desejarem para os filhos festas de etapas da catequese muito bonitas, será melhor que desejem uma caminhada de Catequese que seja estruturante na boa formação segundo os valores do Evangelho.
Estamos conscientes que, em Catequese, o testemunho é fundamental. Assim, o testemunho dos Catequistas é importante mas ficará reduzido se a crianças não tiverem dos pais o testemunho de vida que confirme e desenvolva o dom da fé. Ao longo do ano pastoral terão sido realizadas vinte reuniões de pais das crianças da Catequese. A conclusão, já há muito está encontrada: uma Catequese Paroquial que não envolva os pais das crianças não atingirá os objetivos desejados. Entrando em tempo de interrupção da Catequese, pede-se aos pais que mantenham viva a experiência de Fé dos seus filhos. Uma palavra de um pai ou de uma mãe, a lembrar a oração ou a sugeri-la em família, tem uma força testemunhal que pode levar, um dia, um filho a concluir que essa foi a melhor herança dos pais: o dom da Fé. Deus abençoe em bons frutos o testemunho dos pais e catequistas.
P. José Traquina
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