Nesta mensagem, D. José Policarpo começa por convidar a viver esta primeira Quaresma após a visita de Bento XVI em comunhão com ele e guiados pela sua palavra, através da leitura da Mensagem para a Quaresma, da Exortação Apostólica Post-Sinodal “Verbum Domini”, bem como da leitura do 2º volume do livro Jesus de Nazaré, que por vontade do Papa, será apresentado pelos Bispos às suas Igrejas diocesanas, antes do primeiro Domingo da Quaresma. Esta orientação encerra uma proposta: que todos os que puderem se apoiem na sua leitura, para a caminhada quaresmal deste ano, até à Páscoa. De facto, neste 2º volume, Bento XVI apresenta-nos a caminhada do Jesus real, desde a sua entrada em Jerusalém até à ressurreição.
D. José Policarpo lança o desafio da santidade lembrando que todos podemos ser santos. Aqueles que, na sua vida, deram o testemunho vivo desta radicalidade do amor, a quem por isso chamamos “santos”, são para nós um modelo e um estímulo. Este desafio é reforçado pelo facto de, em Maio, termos a alegria de celebrar, em Lisboa, a beatificação de uma cristã, nascida na Amadora: Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque, que em religião tomou o nome de Maria Clara do Menino Jesus, que fundou a Congregação das Franciscanas Hospitaleiras do Imaculado Coração, sob o lema “onde houver o bem a fazer, que se faça”.
O Cardeal Patriarca de Lisboa relembra ainda o "novo ardor" de que o Papa João Paulo II falava ao desafiar a Igreja para uma nova evangelização referindo que estamos todos a tentar despertar na nossa Igreja de Lisboa este ardor de uma “evangelização renovada”. A nossa Páscoa será incompleta se não aceitarmos o envio do ressuscitado: ide por todo o mundo e de todas as nações fazei discípulos (cf. Mt. 28,19).
A mensagem termina com o desejo de D. José Policarpo, no ano em que celebra o seu Jubileu Sacerdotal, de que o seu sacerdócio continue a ser, apesar dos meus limites, um foco irradiador do amor de Jesus Cristo, e que esta celebração jubilar, mais do que uma homenagem pessoal, seja este abrir-se da Igreja de Lisboa ao “ardor” de uma nova evangelização.
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