Interrupção dos encontros de Catequese pelo Carnaval

Os encontros de Catequese vão ser interrompidos pelo Carnaval, pelo que não haverá Catequese na próxima 2ª feira e 3ª feira, dias 3 e 4 de Março.
 

 

Conheça o Papa Francisco (em 4 minutos)

Catequeses Quaresmais no Patriarcado de Lisboa

As Catequeses Quaresmais no Patriarcado de Lisboa, irão ter lugar aos Domingos, às 18h, durante a Quaresma, na Sé Patriarcal de Lisboa, sob o tema A fé actua pela caridade: a dimensão social da evangelização.

As catequeses serão proferidas pelo Patriarca de Lisboa, D. Mauel Clemente, e pelos Bispos Auxiliares, D. Joaquim Mendes e D. Nuno Brás e terão início no dia 9 de Março terminando no dia 13 de Abril, Domingo de Ramos:

- dia 9 de Março, catequese proferida pelo Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, sob tema No próprio coração do Evangelho, aparece a vida comunitária e o compromisso com os outros;

- dia 16 de Março, catequese proferida pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Nuno Brás, sob o tema Este laço indissolúvel entre a recepção do anúncio salvífico e um efetivo amor fraterno exprime-se nalguns textos da Escritura;

- dia 23 de Março, catequese proferida pelo Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, com o tema Ninguém pode exigir-nos que releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional;

- 30 de Março, catequese proferida pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes, com o tema Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres;

- dia 6 de Abril, catequese proferida pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Nuno Brás, sob o tema Para a Igreja, a opção pelos pobres é mais uma categoria teológica que cultural, sociológica, política ou filosófica;

- dia 13 de Abril, Domingo de Ramos, catequese proferida pelo Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, sobre A pior discriminação de que sofrem os pobres é a falta de cuidado espiritual.


As Catequeses Quaresmais vão ter transmissão vídeo em directo pelo site do Patriarcado (www.patriarcado-lisboa.pt), pelo Portal Sapo (http://videos.sapo.pt/patriarcadodelisboa) e pela televisão, através do Meo Kanal Patriarcado TV.

Carta do Papa Francisco às Famílias

Na sequência do Sínodo dos Bispos, sob o tema dos Desafios Pastorais sobre a Família no Contexto da Evangelização, a realizar-se em Outubro deste ano, o Papa Francisco escreveu uma carta às famílias convidando-as à oração para que a Igreja realize um verdadeiro caminho de discernimento e adopte os meios pastorais adequados para ajudarem as famílias a enfrentar os desafios actuais com a luz e a força que provêm do Evangelho.

Nesta Carta, o Santo Padre refere que esta Assembleia sinodal é dedicada de modo especial a vós, à vossa vocação e missão na Igreja e na sociedade, aos problemas do matrimónio, da vida familiar, da educação dos filhos, e ao papel das famílias na missão da Igreja. Por isso, peço-vos para invocardes intensamente o Espírito Santo, a fim de que ilumine os Padres sinodais e os guie na sua exigente tarefa.

No vosso caminho familiar, partilhais tantos momentos belos: as refeições, o descanso, o trabalho em casa, a diversão, a oração, as viagens e as peregrinações, as acções de solidariedade... Todavia, se falta o amor, falta a alegria; e Jesus é quem nos dá o amor autêntico: oferece-nos a sua Palavra, que ilumina a nossa estrada; dá-nos o Pão de vida, que sustenta a labuta diária do nosso caminho.

Queridas famílias, a vossa oração pelo Sínodo dos Bispos será um tesouro precioso que enriquecerá a Igreja. Eu vo-la agradeço e peço que rezeis também por mim, para que possa servir o Povo de Deus na verdade e na caridade. A protecção da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São José acompanhe sempre a todos vós e vos ajude a caminhar unidos no amor e no serviço recíproco. De coração invoco sobre cada família a bênção do Senhor.

Reunião de Pais das crianças do 4º Catecismo

Realiza-se amanhã, 4ª feira, dia 26 de Fevereiro, uma reunião de Pais das crianças que frequentam o 4º Catecismo. A reunião tem início às 19h, no salão paroquial.

Contamos com a presença de todos os Pais.

Reunião de Pais das Crianças do 6º Catecismo

Realiza-se hoje, dia 25, uma reunião de Pais das crianças que frequentam o 6º Catecismo. A reunião tem início às 19h, no salão paroquial.

Contamos com a presença e alegria de todos os Pais nesta partilha de crescimento na fé das crianças.

Velada de Oração Infantil



No passado Sábado, as crianças da catequese, acompanhadas por alguns pais e catequistas, juntaram-se na Igreja para uma Velada de Oração Infantil.

As crianças rezaram o Terço e pediram, por intercessão de Nossa Senhora, pelos seus pais, pelas famílias e pela vida, pelos Senhores Bispos e pelos sacerdotes, pelos catequistas e pelos professores.


Foi um momento de oração e muita alegria de todas as crianças e adultos que estiveram presentes na nossa Igreja Paroquial.

Que o Senhor Jesus ilumine as crianças e as guarde sempre na Fé.

Peregrinação Nacional de Crianças ao Santuário de Fátima 2014, 9 e 10 de Junho



Aproxima-se mais uma Peregrinação Nacional de Crianças ao Santuário de Fátima. Pela experiência vivida em peregrinações anteriores, sabemos que a participação das crianças constitui uma oportunidade de grande crescimento na fé.

A Peregrinação realiza-se nos dias 9 e 10 de Junho, conforme o programa provisório que se encontra no boletim de inscrição. O Santuário oferece alojamento e fornece as refeições mediante um montante reduzido. Podem inscrever-se todas as crianças até aos 12 anos de idade. As crianças são acompanhadas por catequistas da Paróquia.

A saída será no dia 9 de Junho, pelas 17h30 (já lanchados), da Alameda Padre Álvaro Proença, com regresso previsto para o dia 10 de Junho, pelas 19h. O transporte será realizado em autocarro. As crianças devem levar farnel (merenda e jantar) e uma flor para oferecer a Nossa Senhora.

A participação das crianças tem um custo de cerca de 25€, que inclui alojamento, refeições, transporte e chapéu alusivo à Peregrinação. Pedimos o contributo dos Pais para o pagamento dos custos da Peregrinação. No acto da inscrição, solicitamos a entrega de sinal no valor mínimo de 10€. Em simultâneo, será entregue a cada criança um bloco com 25 rifas, com valor unitário de 1€.

O dinheiro assim angariado será deduzido no custo da Peregrinação. Será sorteado um cabaz gourmet no final da Missa da Catequese, no dia 7 de Junho. A totalidade do pagamento deve ser feita até ao dia 17 de Maio.

A inscrição é formalizada com o preenchimento do formulário abaixo e deve ser entregue ao Catequista. No dia 17 de Maio, no final da Missa da Catequese, será realizada uma reunião com os Pais das crianças que vão participar.

Os Catequistas estão disponíveis para dar mais informações sobre esta Peregrinação das Crianças.

Não deixem de participar nestes dias de muita alegria e convívio para as crianças.

VI Festival Paroquial da Canção Cristã, 16 de Fevereiro, 15h30






No próximo Domingo, 16 de Fevereiro, às 15h30, no Salão Paroquial, vai realizar-se o VI Festival Paroquial da Canção Cristã com o tema "O que importa é a fé que se realiza pela caridade".

Neste festival, estarão a concurso 4 canções, sendo escolhida a melhor canção para apresentar no Festival da Canção dos Jovens da Vigararia III, que se realizará em Carnide no próximo dia 10 de Maio.

Na 2ª parte do festival irá actuar um grupo de folclore.

Todos estamos convidados a participar nesta iniciativa dos jovens da nossa paróquia.

Crianças rezam com os Pastorinhos, Sádabo, 15 de Fevereiro às 12h


 

Por ocasião do Dia dos Beatos Francisco e Jacinta Marto, que se celebra no próximo dia 20 de Fevereiro, as crianças do 1º ao 6º Catecismo vão juntar-se para rezar o Terço à maneira dos Pastorinhos.
A oração do Terço é orientada e animada só por crianças. Realiza-se no Sábado, dia 15 de Fevereiro, às 12h, na Igreja Paroquial.

Todas as crianças estão convidadas a participar, assim como os seus familiares.

 
"Querida Nossa Senhora, nós gostamos muito que sejas Mãe de Jesus e nossa Mãe. Vamos rezar o terço pelos nossos pais, pela família e pela vida. Querida Mãe, pega na nossa oração e entrega-a a Jesus; toma o nosso coração e guarda-o dentro do Teu; e como és nossa Padroeira e Rainha protege Portugal de todo o mal."

 

Senhor Patriarca de Lisboa D. Manuel Clemente na Paróquia de Benfica




Na passada 5ª feira, 6 de Fevereiro, o Senhor Patriarca de Lisboa esteve na Paróquia de Benfica, tendo presidido à celebração da Eucaristia às 19h e proferido uma conferência às 21h30, sob o tema do programa pastoral "A Fé actua pela Caridade".


Mensagem do Papa Francisco para a XXIX Jornada Mundial da Juventude

«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3)
 
 
O Papa Francisco, na sua mensagem para o Dia Mundial da Juventude que se celebra a nível diaocesano no Domingo de Ramos, 13 de Abril, convida os jovens a fazer um caminho de reflexão durante os próximos três anos - até à próxima etapa da peregrinação intercontinental dos jovens a ter lugar em Cracóvia - sobre as Bem-aventuranças referidas no Evangelho de S. Mateus (5, 1-12).
 
Começaremos este ano meditando sobre a primeira: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3); para 2015, proponho: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8); e finalmente, em 2016, o tema será: «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7).
 
Ao proclamar as Bem-aventuranças, Jesus convida-nos a segui-Lo, a percorrer com Ele o caminho do amor, o único que conduz à vida eterna. Não é uma estrada fácil, mas o Senhor assegura-nos a sua graça e nunca nos deixa sozinhos.
 
As Bem-aventuranças de Jesus são portadoras duma novidade revolucionária, dum modelo de felicidade oposto àquele que habitualmente é transmitido pelos mass media, pelo pensamento dominante. Para a mentalidade do mundo, é um escândalo que Deus tenha vindo para Se fazer um de nós, que tenha morrido numa cruz. Na lógica deste mundo, aqueles que Jesus proclama felizes são considerados «perdedores», fracos. Ao invés, exalta-se o sucesso a todo o custo, o bem-estar, a arrogância do poder, a afirmação própria em detrimento dos outros.
 
Queridos jovens, Jesus interpela-nos para que respondamos à sua proposta de vida, para que decidamos qual estrada queremos seguir a fim de chegar à verdadeira alegria. Trata-se dum grande desafio de fé. Jesus não teve medo de perguntar aos seus discípulos se verdadeiramente queriam segui-Lo ou preferiam ir por outros caminhos (cf. Jo 6, 67). E Simão, denominado Pedro, teve a coragem de responder: «A quem iremos nós, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna» (Jo 6, 68). Se souberdes, vós também, dizer «sim» a Jesus, a vossa vida jovem encher-se-á de significado, e assim será fecunda.
 
«Bem-aventurados» quer dizer felizes. Mas dizei-me: vós aspirais deveras à felicidade?
 
Num tempo em que se é atraído por tantas aparências de felicidade, corre-se o risco de contentar-se com pouco, com uma ideia «pequena» da vida. Vós, pelo contrário, aspirai a coisas grandes! Ampliai os vossos corações!
 
Se verdadeiramente fizerdes emergir as aspirações mais profundas do vosso coração, dar-vos-eis conta de que, em vós, há um desejo inextinguível de felicidade, e isto permitir-vos-á desmascarar e rejeitar as numerosas ofertas «a baixo preço» que encontrais ao vosso redor.
 
Os jovens que escolhem Cristo são fortes, nutrem-se da sua Palavra e não se «empanturram» com outras coisas. Tende a coragem de ir contra a corrente. Tende a coragem da verdadeira felicidade! Dizei não à cultura do provisório, da superficialidade e do descartável, que não vos considera capazes de assumir responsabilidades e enfrentar os grandes desafios da vida.
 
A primeira Bem-aventurança, tema da próxima Jornada Mundial da Juventude, declara felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. Em que sentido podemos conceber a pobreza como uma bênção?
 
Em primeiro lugar, procuremos compreender o que significa «pobres em espírito». Quando o Filho de Deus Se fez homem, escolheu um caminho de pobreza, de despojamento.
 
Jesus é Deus que Se despoja da sua glória. Vemos aqui a escolha da pobreza feita por Deus: sendo rico, fez-Se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9).
 
Mas, em concreto, como é possível fazer com que esta pobreza em espírito se transforme em estilo de vida, incida concretamente na nossa existência? Respondo-vos em três pontos.
 
Antes de mais nada, procurai ser livres em relação às coisas. O Senhor chama-nos a um estilo de vida evangélico caracterizado pela sobriedade, chama-nos a não ceder à cultura do consumo. Trata-se de buscar a essencialidade, aprender a despojarmo-nos de tantas coisas supérfluas e inúteis que nos sufocam. Desprendamo-nos da ambição de possuir, do dinheiro idolatrado e depois esbanjado. No primeiro lugar, coloquemos Jesus. Confiai em Deus, queridos jovens! Ele conhece-nos, ama-nos e nunca se esquece de nós.
 
Em segundo lugar, para viver esta Bem-aventurança todos necessitamos de conversão em relação aos pobres.
A vós, jovens, confio de modo particular a tarefa de colocar a solidariedade no centro da cultura humana.
 
Mas – e chegamos ao terceiro ponto – os pobres não são pessoas a quem podemos apenas dar qualquer coisa. Eles têm tanto para nos oferecer, para nos ensinar. Muito temos nós a aprender da sabedoria dos pobres! Os pobres podem ensinar-nos muito também sobre a humildade e a confiança em Deus.
 
Há uma ligação profunda entre pobreza e evangelização, entre o tema da última Jornada Mundial da Juventude – «Ide e fazei discípulos entre todas as nações» (Mt 28, 19) – e o tema deste ano: «Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu» (Mt 5, 3). O Senhor quer uma Igreja pobre, que evangelize os pobres.
 
A evangelização, no nosso tempo, só será possível por contágio de alegria.
 
À vista do exemplo e das palavras de Jesus, damo-nos conta da grande necessidade que temos de conversão, de fazer com que a lógica do ser mais prevaleça sobre a lógica do ter mais. Os Santos são quem mais nos pode ajudar a compreender o significado profundo das Bem-aventuranças. Neste sentido, a canonização de João Paulo II , no segundo domingo de Páscoa, é um acontecimento que enche o nosso coração de alegria. Ele será o grande patrono das Jornadas Mundiais da Juventude, de que foi o iniciador e impulsionador. E, na comunhão dos Santos, continuará a ser, para todos vós, um pai e um amigo.
 
No próximo mês de Abril, tem lugar também o trigésimo aniversário da entrega aos jovens da Cruz do Jubileu da Redenção. Foi precisamente a partir daquele acto simbólico de João Paulo II que principiou a grande peregrinação juvenil que, desde então, continua a atravessar os cinco continentes. Muitos recordam as palavras com que, no domingo de Páscoa do ano 1984, o Papa acompanhou o seu gesto: «Caríssimos jovens, no termo do Ano Santo, confio-vos o próprio sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Levai-a ao mundo como sinal do amor do Senhor Jesus pela humanidade, e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção».

A alegria do Evangelho brota dum coração pobre, que sabe exultar e maravilhar-se com as obras de Deus, como o coração da Virgem, que todas as gerações chamam «bem-aventurada» (cf. Lc 1, 48). Que Ela, a mãe dos pobres e a estrela da nova evangelização, nos ajude a viver o Evangelho, a encarnar as Bem-aventuranças na nossa vida, a ter a coragem da felicidade.
 
 
 

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2014

A Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma tem como motivo inspirador a frase de S. Paulo  «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9).

O Papa Francisco refere que  Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: «sendo rico, fez-Se pobre por vós». Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2, 7; Heb 4, 15).
A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a sua pobreza».

Em que consiste então esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10, 25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória.

À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança.

Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual.

A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana.

Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos autossuficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.

O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual: o cristão é chamado a levar a todo o ambiente o anúncio libertador de que existe o perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança.

Queridos irmãos e irmãs, possa este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa. E poderemos fazê-lo na medida em que estivermos configurados com Cristo, que Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza.

A Quaresma é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar e enriquecer a outros com a nossa pobreza.

Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha oração para que cada crente e cada comunidade eclesial percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora vos guarde!

Audiência Geral do Papa Francisco, 5 de Fevereiro de 2014

Na audiência geral no passado dia 5 de Fevereiro, o Papa Francisco abordou o tema da Eucaristia.

O Papa Francisco começou por relembrar que a Eucaristia se insere no âmago da «iniciação cristã», juntamente com o Baptismo e a Confirmação, constituindo a nascente da própria vida da Igreja. Com efeito, é deste Sacramento do Amor que derivam todos os caminhos autênticos de fé, de comunhão e de testemunho.

O gesto levado a cabo por Jesus na Última Ceia é a extrema acção de graças ao Pai pelo seu amor, pela sua misericórdia. Em grego, «acção de graças» diz-se «eucaristia». É por isso que o Sacramento se chama Eucaristia: é a suprema acção de graças ao Pai, o qual nos amou a tal ponto, que nos ofereceu o seu Filho por amor. Eis por que motivo o termo Eucaristia resume todo aquele gesto, que é de Deus e ao mesmo tempo do homem, gesto de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

A celebração eucarística é muito mais do que um simples banquete: é precisamente o memorial da Páscoa de Jesus, o mistério fulcral da salvação. «Memorial» não significa apenas uma recordação, uma simples lembrança, mas quer dizer que cada vez que nós celebramos este Sacramento participamos no mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo.

Quando nos aproximamos deste Sacramento, dizemos que «recebemos a Comunhão», que «fazemos a Comunhão»: isto significa que no poder do Espírito Santo, a participação na mesa eucarística nos conforma com Cristo de modo singular e profundo, levando-nos a prelibar desde já a plena comunhão com o Pai, que caracterizará o banquete celestial, onde juntamente com todos os Santos teremos a felicidade de contemplar Deus face a face.

Estimados amigos, nunca daremos suficientemente graças ao Senhor pela dádiva que nos concedeu através da Eucaristia!

Trata-se de um dom deveras grandioso e por isso é tão importante ir à Missa aos domingos.

Ir à Missa não só para rezar, mas para receber a Comunhão, o pão que é o corpo de Jesus Cristo que nos salva, nos perdoa e nos une ao Pai. É bom fazer isto! E todos os domingos vamos à Missa, porque é precisamente o dia da Ressurreição do Senhor. É por isso que o Domingo é tão importante para nós! E com a Eucaristia sentimos esta pertença precisamente à Igreja, ao Povo de Deus, ao Corpo de Deus, a Jesus Cristo.

Nunca compreenderemos todo o seu valor e toda a sua riqueza. Então, peçamos-lhe que este Sacramento possa continuar a manter viva na Igreja a sua presença e a plasmar as nossas comunidades na caridade e na comunhão, segundo o Coração do Pai. E fazemos isto durante a vida inteira, mas começamos a fazê-lo no dia da nossa primeira Comunhão.

É importante que as crianças se preparem bem para a primeira Comunhão e que cada criança a faça, pois trata-se do primeiro passo desta pertença forte a Jesus Cristo, depois do Baptismo e do Crisma.

Celebração da Eucaristia e conferência proferida pelo Patriarca de Lisboa, 6 de Fevereiro

Na próxima 5ª feira, 6 de Fevereiro, o Senhor Patriarca, D. Manuel Clemente, virá à nossa Paróquia, presidindo à celebração da Missa das 19h e proferindo uma conferência no Salão Paroquial, às 21h30, sobre o tema do programa pastoral "A Fé atua pela Caridade". 

Todos estamos convidados a participar.


Entrega do Novo Testamento às crianças e jovens catecúmenas

No passado dia 1 de Fevereiro as crianças e jovens que se preparam para receber os Sacramentos de Iniciação Cristã em Maio, celebraram mais uma etapa na sua caminhada ao encontro de Jesus.

Os catecúmenos receberam o Novo Testamento como sinal da presença de Jesus nas suas vidas.

Partilhemos com os catecúmenos a alegria desta etapa

Festa da Palavra




No passado dia 18 de Janeiro, as crianças do 3º catecismo celebraram a Festa da Palavra tendo recebido a Bíblia.

Rezemos por estas crianças para que acolham a Palavra de Deus nas suas vidas.

Partilhemos a alegria das crianças