Grupo de 7º Catecismo da Paróquia da Conceição em Angra do Heroísmo escreve ao Papa

Um grupo de adolescentes do 7º ano da catequese, da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroísmo, enviou uma carta ao Papa Francisco questionando-o sobre os seus hábitos diários.

Os jovens, com idades entre os 12 e os 13 anos preencheram a carta com sete perguntas sobre a rotina diária do Santo Padre, entre elas o tempo dedicado todos os dias à oração, de que forma a sua vida mudou com a eleição papal e depois um conjunto de questões relacionadas com a fé, nomeadamente sobre a forma como o Papa se encontra com Jesus e que conselhos dá para que todos sejam felizes.

Os jovens terminam a carta com um agradecimento ao Papa Francisco e um convite para “visitar a ilha Terceira de Nosso Senhor Jesus Cristo”, garantindo-lhe que ele “estará sempre presente” nas suas orações.

A ideia surgiu logo no inicio do ano catequético, quando falavam de São Francisco de Assis. “Questionei-os sobre o que gostariam de fazer e um deles disse que era engraçado escrever ao Papa que escolheu chamar-se Francisco por causa do Santo de Assis”, contou ao Portal da Diocese a catequista deste grupo de 13 adolescentes “muito participativos e empenhados”.

A carta foi levada em mão, até ao Vaticano, por Monsenhor José Bettencourt, que esteve na ilha Terceira para ser investido na Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém como cavaleiro comendador.

Na altura da entrega da carta, os jovens foram recebidos pelo responsável pelo protocolo do Vaticano que os convidou a irem a Roma, garantindo-lhes que o papa Francisco lhes responderia.

“Agora estamos a trabalhar para conseguir ir a Roma” disse, ainda, ao Portal a catequista que não esconde o orgulho por este grupo “tão bom e tão empenhado”. Os adolescentes aguardam agora uma resposta do Santo Padre.

Reunião de Pais das crianças do 3º Catecismo, 9 de Janeiro

Realiza-se na próxima 5ª feira, dia 9 de Janeiro, uma reunião de Pais das crianças que frequentam o 3º Catecismo. A reunião tem início às 19h, no salão paroquial.

Contamos com a presença e alegria de todos os Pais nesta partilha de crescimento na fé das crianças.

Catequistas merecem atenção «especial e prioritária»

O Centro Catequético de Fátima promoveu, este fim-de-semana, um curso de formação intensiva para catequistas de todo o país e para pessoas que querem colaborar nesta área pastoral da Igreja Católica.

A irmã Raúla Margarida, uma das responsáveis do projecto, sublinha a importância de dar uma atenção “especial e prioritária” à formação de recursos humanos que possam responder aos desafios de uma sociedade onde “os valores estão invertidos” e onde “as pessoas baptizadas não vivem a sua fé”. Preparar um catequista, nos dias de hoje, implica investir “a vários níveis”, não só “ao nível do conhecimento” mas também da “identidade cristã, da vivência espiritual” de cada um. Só quem está identificado com Cristo é que pode ser fermento no meio da comunidade, aponta a irmã da Congregação das Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus.

O programa da formação inicial de catequistas prolonga-se habitualmente por três fins-de-semana, sob a coordenação do Secretariado Diocesano de Catequese de Leiria-Fátima.

No Verão, em finais de Agosto, o Centro Catequético de Fátima acolhe ainda um curso geral intensivo, também aberto a pessoas de todas as dioceses. O objectivo é fornecer alternativas a todos quantos não tiveram oportunidade de aceder a este tipo de iniciativas na sua própria região.

Ana Maria Pimenta, da diocese do Algarve,  frequentou a formação inicial intensiva e considera-a “imprescindível para todos os catequistas”. Convidada a partilhar os aspectos mais relevantes da sua aprendizagem, ela destaca “a parte pedagógica” que ajuda a “estruturar” as ideias e os conhecimentos de forma a “poder depois transmiti-los aos catequizandos”.

Elisabete Inverno, outras das participantes, realça a oportunidade de poder partilhar experiências e escutar testemunhos de catequistas mais experientes, uma vez que está a começar agora a sua etapa. Ela encontra-se num caminho de discernimento vocacional integrada na Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e “posteriormente” pretende dar catequese.

Um dos pontos que marcaram a reflexão deste sábado, no Centro Catequético de Fátima, foi a “crise de valores” que hoje afecta a sociedade e a urgência de “tentar implicar mais as famílias” numa mudança de paradigma, numa reaproximação aos valores da fé e à Igreja. “O desafio passa por, até através dos meios de comunicação existentes, atrair as crianças e os jovens mas também trazer as famílias, cada vez mais se fala no sentido da catequese em família”.

Um dos formadores do curso, o padre José Henrique Pedrosa, do Secretariado Diocesano de Catequese de Leiria-Fátima, chama a atenção também para a importância dos catequistas saberem olhar para a realidade das crianças, dos jovens, dos adultos, de forma destemida, num espaço de amizade, de encontro, de relação.

Ajude o Pré-Seminário de Lisboa a comprar uma carrinha








No dia-a-dia, são muitas as despesas que o Pré-Seminário de Lisboa tem de suportar para poder realizar a sua missão da melhor forma possível.

Neste momento, o Pré-Seminário de Lisboa procura adquirir uma carrinha nova para substituir aquelas que já percorreram muitos quilómetros pela Diocese, no decorrer das actividades.

Quem desejar contribuir para este fim, poderá fazer o seu donativo através de uma transferência bancária para o NIB: 0010 0000 25833100001 38.

Deverá depois enviar o comprovativo da transferência e os seus dados pessoais (nome, morada e número de contribuinte) para geral@preseminariodelisboa.net para podermos emitir uma declaração de donativo.

Desde já o nosso muito obrigado!

Jejum Eucarístico

Quem vai receber a santíssima Eucaristia, abstenha-se, pelo espaço de ao menos uma hora antes da sagrada comunhão, de qualquer comida ou bebida, excepto água ou remédios. As pessoas de idade avançada e as que padecem de alguma doença, e ainda quem as trata, podem receber a santíssima Eucaristia, mesmo que dentro da hora anterior tenham tomado alguma coisa.

A fé que actua pela caridade na Paróquia de Nossa Senhora do Amparo

Convívio de Catequistas, 4 de Janeiro

No Sábado, dia 4 de Janeiro, os Catequistas da nossa Paróquia vão estar reunidos num momento de convívio, partilhando um jantar de Natal.

Que o Senhor ajude todos os Catequistas a servi-Lo sempre com amor, alegria e generosidade.

Entrega dos Mealheiros da Infância Missionária, 4 de Janeiro


No início do Advento, as crianças da Catequese receberam um Mealheiro da Infância Missionária, sendo convidados a partilhar a sua alegria com as crianças necessitadas das missões. A entrega deste mealheiro será no dia 4 de Janeiro, na Missa da Catequese, Sábado, que terá início às 16h.

Partilhemos a nossa alegria e caridade com as crianças das missões.

Encontros de Catequese recomeçam a 4 de Janeiro

Os encontros de Catequese são retomados Sábado, dia 4 de Janeiro.

Que o Menino faça crescer na fé todas as crianças e jovens da nossa Catequese.

Mensagem do Papa Francisco para a celebração do XLVII Dia Mundial da Paz


No passado dia 8 de Dezembro, foi publicada a mensagem do Papa Francisco para o XLVII Dia Mundial da Paz, que se celebrou ontem, dia 1 de Janeiro de 2014.

Nesta mensagem, intitulada Fraternidade, Fundamento e Caminho para a Paz o Santo Padre refere que no coração de cada homem e mulher, habita o anseio duma vida plena que contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar.

Na realidade, a fraternidade é uma dimensão essencial do homem, sendo ele um ser relacional. A consciência viva desta dimensão relacional leva-nos a ver e tratar cada pessoa como uma verdadeira irmã e um verdadeiro irmão; sem tal consciência, torna-se impossível a construção duma sociedade justa, duma paz firme e duradoura.

E convém desde já lembrar que a fraternidade se começa a aprender habitualmente no seio da família, graças sobretudo às funções responsáveis e complementares de todos os seus membros, mormente do pai e da mãe. A família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mesmo também o fundamento e o caminho primário para a paz, já que, por vocação, deveria contagiar o mundo com o seu amor.

Surge espontaneamente a pergunta: poderão um dia os homens e as mulheres deste mundo corresponder plenamente ao anseio de fraternidade, gravado neles por Deus Pai? Conseguirão, meramente com as suas forças, vencer a indiferença, o egoísmo e o ódio, aceitar as legítimas diferenças que caracterizam os irmãos e as irmãs?

Parafraseando as palavras do Senhor Jesus, poderemos sintetizar assim a resposta que Ele nos dá: dado que há um só Pai, que é Deus, vós sois todos irmãos (cf. Mt 23, 8-9). A raiz da fraternidade está contida na paternidade de Deus. Não se trata de uma paternidade genérica, indistinta e historicamente ineficaz, mas do amor pessoal, solícito e extraordinariamente concreto de Deus por cada um dos homens (cf. Mt 6, 25-30). Trata-se, por conseguinte, de uma paternidade eficazmente geradora de fraternidade, porque o amor de Deus, quando é acolhido, torna-se no mais admirável agente de transformação da vida e das relações com o outro, abrindo os seres humanos à solidariedade e à partilha activa.

As graves crises financeiras e económicas dos nossos dias – que têm a sua origem no progressivo afastamento do homem de Deus e do próximo, com a ambição desmedida de bens materiais, por um lado, e o empobrecimento das relações interpessoais e comunitárias, por outro – impeliram muitas pessoas a buscar o bem-estar, a felicidade e a segurança no consumo e no lucro fora de toda a lógica duma economia saudável.

As sucessivas crises económicas devem levar a repensar adequadamente os modelos de desenvolvimento económico e a mudar os estilos de vida. A crise actual, com pesadas consequências na vida das pessoas, pode ser também uma ocasião propícia para recuperar as virtudes da prudência, temperança, justiça e fortaleza. Elas podem ajudar-nos a superar os momentos difíceis e a redescobrir os laços fraternos que nos unem uns aos outros, com a confiança profunda de que o homem tem necessidade e é capaz de algo mais do que a maximização do próprio lucro individual. As referidas virtudes são necessárias sobretudo para construir e manter uma sociedade à medida da dignidade humana.

Há necessidade que a fraternidade seja descoberta, amada, experimentada, anunciada e testemunhada; mas só o amor dado por Deus é que nos permite acolher e viver plenamente a fraternidade. O necessário realismo da política e da economia não pode reduzir-se a um tecnicismo sem ideal, que ignora a dimensão transcendente do homem. Quando falta esta abertura a Deus, toda a actividade humana se torna mais pobre, e as pessoas são reduzidas a objecto passível de exploração. Somente se a política e a economia aceitarem mover-se no amplo espaço assegurado por esta abertura Àquele que ama todo o homem e mulher, é que conseguirão estruturar-se com base num verdadeiro espírito de caridade fraterna e poderão ser instrumento eficaz de desenvolvimento humano integral e de paz.

Nós, cristãos, acreditamos que, na Igreja, somos membros uns dos outros e todos mutuamente necessários, porque a cada um de nós foi dada uma graça, segundo a medida do dom de Cristo, para utilidade comum (cf. Ef 4, 7.25; 1 Cor12, 7).

Cristo abraça todo o ser humano e deseja que ninguém se perca. «Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele» (Jo 3, 17). Fá-lo sem oprimir, sem forçar ninguém a abrir-Lhe as portas do coração e da mente. «O que for maior entre vós seja como o menor, e aquele que mandar, como aquele que serve – diz Jesus Cristo –. Eu estou no meio de vós como aquele que serve» (Lc 22, 26-27). Deste modo, cada actividade deve ser caracterizada por uma atitude de serviço às pessoas, incluindo as mais distantes e desconhecidas. O serviço é a alma da fraternidade que edifica a paz.

Que Maria, a Mãe de Jesus, nos ajude a compreender e a viver todos os dias a fraternidade que jorra do coração do seu Filho, para levar a paz a todo o homem que vive nesta nossa amada terra.

Mensagem para o Dia Mundial da Paz