Rito da Admissão aos Catecúmenos, 1 de Dezembro

No Sábado, dia 1 de Dezembro, na Missa da Catequese, os catecúmenos que se preparam para receber os Sacramentos de Iniciação Cristã (Baptismo, Confirmação e Eucaristia) no presente ano pastoral, celebram o Rito da Admissão aos Catecúmenos.

Fazem parte deste grupo:

do 4º Catecismo: Beatriz Lima, Beatriz Juramito, Carolina Pereira, Joana Nobre, Marcos Dias, Mariana Milagres, Matilde Santos, Petra Machado, Sandro Carvalho e Tomás Pratas

do 5º Catecismo: Patrícia Costa e Sara Silva

Rezemos por estes catecúmenos e sejamos testemunhas alegres da sua presença na Igreja.

Começa o Advento neste Domingo

Celebra-se, este fim-de-semana, o 1º Domingo do Advento. Começa assim o Advento, tempo de preparação para o Natal.

O Advento é o primeiro tempo do ano litúrgico, começando assim o Ano C da liturgia. O Advento é um tempo de preparação e alegria. É tempo de espera e esperança, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor.

Algumas crianças vão receber um calendário de Advento e Natal que as ajudará a viver estes dois Tempos Litúrgicos.

Saibamos preparar o nosso coração para a vinda do Senhor. Que o Senhor tenha no nosso coração um lugar quentinho para nascer e crescer.

Infância Missionária



No Advento, as crianças da Infância Missionária começam a sua caminhada, em pequenos grupos e nos grupos da catequese. Aí tomam consciência que elas são verdadeiros protagonistas na MISSÃO da Igreja, como parte constitutiva do seu ADN cristão, pelo baptismo. Para além da oração, as crianças são chamadas a ajudar outras crianças. É esse o lema da Obra da Santa Infância: Crianças ajudam crianças. Com este objectivo é-lhes dado um pequeno mealheiro que pintam, recortam e colam e onde podem, do advento até à epifania, juntar as suas pequenas renúncias. O dia da Epifania é a grande festa da Infância Missionária. Na eucaristia desse dia (5 Janeiro 2013), os mealheiros serão recolhidos e enviados para a sede das Obras Missionárias Pontifícias ( www.opf.pt ), que por sua vez enviarão para os projectos a apoiar nesse ano.

Em Portugal, nos próximos 5 anos, vamos propor às crianças uma caminhada pelos 5 Continentes. Por isso, em cada ano, faremos uma caminha muito especial focando-nos nas crianças desse continente, apoiando 2 projectos em 2 países ( Índia e Filipinas) desse continente.

 “Com as crianças da Ásia… Procuramos Jesus”. É a primeira etapa do percurso que as crianças da Infância Missionária fazem pelos cinco continentes. Primeiro a Ásia em 2013, depois a África em 2014, a Oceânia em 2015, a América  em 2016 e por fim a Europa em 2017.

Durante estes cinco anos viveremos a experiência de Procurar Jesus; Encontrar Jesus; Seguir Jesus; Falar de Jesus e Acolher a todos como Jesus.

…Procurar Jesus é a grande tarefa da Missão. Procurar Jesus para estar com Ele, aprender d’Ele a viver o hoje para construir o amanhã. As crianças da Infância Missionária são “missionários” porque ajudam os outros com a sua amizade a procurarem juntos Jesus que passou pela vida fazendo o bem.

O cartaz deste ano usa a cor amarela para se referir à Ásia. Essa cor evoca calor, energia, optimismo; remete à ideia da “luz do ouro” e do caminho da comunicação ágil entre os seres humanos. No âmbito cristão, o amarelo é a cor da eternidade e da fé, a cor do Sol que ilumina e aquece, a cor da vela acesa do nosso Baptismo que ilumina e o nosso caminhar.

Duas crianças procuram no horizonte, por entre as árvores e os animais, Jesus que passa. Quem lho mostrará? Só com muita atenção e ajudado por todos é que conseguem encontra-lo.

Projectos a apoiar:

  1. Índia: Ajudar a construir  uma escola de ensino básico para as crianças
  2. Filipinas: Garantir as refeições de crianças de um orfanato

Quais são os objectivos da Infância Missionária?

  • Ajudar os educadores – pais, catequistas e professores – a desenvolver na formação cristã das crianças a dimensão missionária universal.
  • Suscitar nas crianças – e nos mais velhos – o desejo de partilhar com as outras crianças, através da oração e da ajuda económica a alegria de ser missionários de Jesus.
  • Colaborar com outras crianças da Infância Missionária para, entre todos, ajudar aqueles que mais precisam em qualquer parte do mundo.



Ajuda Solidária promovida pelo 8º Catecismo




O 8º Catecismo está a desenvolver um projecto de ajuda solidária que consiste na recolha de produtos para bebé para entregar na instituição Ajuda de Berço. Os jovens do 8º Catecismo estarão a receber produtos para bebé nos fins de semana de 1/2, e 8/9 de Dezembro, nas salas de catequese. Aos Sábados, entre as 16h e as 19h, e aos Domingos, entre as 10h e as 13h.

Contamos com o contributo de todos.

Acreditar com o Concílio: O que é um Concílio?

"As famílias são dificuldade para as vocações”

Reitor dos seminários dos Olivais e S. José de Caparide, o padre José Miguel Barata Pereira está ligado à formação dos futuros sacerdotes da diocese de Lisboa desde 1996. Em entrevista ao Jornal VOZ DA VERDADE, no início da Semana dos Seminários, o reitor traça o perfil do padre do século XXI e lembra a necessidade do empenho das comunidades paroquiais na promoção vocacional.


Estando em pleno século XXI, e 50 anos depois do Concílio Vaticano II, que padres são formados no Seminário dos Olivais?

Procuramos, na fidelidade ao que o Seminário dos Olivais tem vindo a fazer, dar expressão aos documentos da Igreja sobre a formação sacerdotal, de modo especial à 'Pastores dabo vobis' [Dar-vos-ei pastores]. Por isso, procura-se formar padres cujos fundamentos sejam a caridade pastoral de Jesus Cristo e a entrega, em caridade, pelo Reino de Deus, sob a vontade do Pai na identificação com Jesus Cristo. Neste sentido, procura-se que sejam homens profundamente conhecedores daquilo que são os dinamismos da vida humana, profundamente identificados com aquilo que é a proposta do Evangelho de Jesus Cristo.

Há outros desafios que têm a ver, também, com uma Igreja que se entende por comunhão, e a capacidade de ser ponte entre Deus e os homens.

Por outro lado, não se pode esquecer a fidelidade ao próprio Seminário dos Olivais que tem uma história legado que é muito actual para os dias de hoje. A centralidade da liturgia, como ponto de chegada e de partida de toda a acção da Igreja e de toda a vida da Igreja e, portanto, também do ministério, não significam uma redução ao culto mas significam uma marca de toda a acção pastoral e de toda a presença sacramental do sacerdote, como expressão e sacramento de Jesus Cristo.

Há um estudo teológico sério, e essa foi uma grande intuição do Cardeal Cerejeira, de forma a procurar que a teologia, sólida, seja uma grelha de leitura da realidade. Depois, é preciso procurar uma grande unidade em tudo isto para que a vida espiritual não seja apenas uma dimensão 'pietista' mas seja a vida segundo o Espírito que dá unidade às várias dimensões. Também não podemos deixar de atender à questão da nova evangelização, que é de facto uma urgência que se põe à Igreja, sobretudo no ocidente, e não só.

O que é que um rapaz precisa de ter para ser padre hoje?

Em primeiro lugar, precisa de ter a recta intenção. Que a história que o trouxe até aqui com profundas e fortes experiências de fé seja colocada nas mãos de Deus, através da Igreja, com confiança, humildade, lealdade e esperança. Que seja capaz de colocar-se assim disponível para ser formado e guiado nos dinamismos que o Senhor vai fazendo através da Igreja. Que tenha uma docilidade ao Espírito, no sentido de uma profundidade de vida. É importante, também, que se abra às virtudes teologais, à dimensão teologal da fé, onde esta não seja apenas intelectual e ideológica. Que seja de facto o aprofundar de uma experiência de Deus, aliada à esperança e à caridade, como inerentes à própria fé. Que haja este sentido de buscar a Deus e de ser portador de Deus para as pessoas, nas condições próprias em que estas se encontram e na capacidade muito grande de amar o mundo. Até de aceitar perder-se e perder algumas das suas formas de religiosidade pessoais ou até do que foi o seu caminho. Não no sentido de entrar em rupturas com a sua história ou da Igreja, mas no sentido de ser capaz de fazer-se tudo para todos a fim de ganhar alguns, no espírito paulino. No entanto, o importante é que os seminaristas que chegam aqui venham abertos à diversidade que é um bem e uma expressão do Espírito Santo na Igreja. A diversidade pode e deve concorrer para a comunhão. Por vezes, há perspectivas de comunhão muito redutoras, onde a comunhão é estarmos todos a fazer da mesma maneira, numa só expressão e numa só forma, mas é importante que no Seminário se forme para outro modo de estar.

Essa é, de alguma forma, uma consequência do Concilio Vaticano II ?

Este é um desafio permanente da Igreja. É claro que ao longo da história da Igreja houve etapas onde isto se acentuou mais, ou menos. Mas não se pode dizer que seja exclusivo do Vaticano II. Na história da Igreja houve muitos momentos em que a Igreja avançou com carismas de novidade que trouxeram enriquecimento à Igreja.

O que a sociedade pede, hoje, de um padre?

Isso depende! A sociedade em geral, que muitas vezes não entende qual a missão específica da Igreja, pede que seja um homem que ajude os pobres. Uma grande parte do mundo apenas entende a missão da Igreja como o ajudar os pobres, sobretudo em situações de crise e de maior necessidade. Depois, aqueles que são mais capazes de aprofundar dinamismos mais transversais da presença da Igreja na história e na sociedade, pedem que o padre seja alguém que aponte para uma capacidade de reflectir a história e o mundo. Que o padre seja capaz de dialogar com a cultura e de apresentar desafios à cultura. Há outros sectores que pedem que o padre seja uma referência moral e, sobretudo no tempo de hoje com uma série de dificuldades nessa matéria e também de maus exemplos do testemunho de alguns sacerdotes, pedem que o padre seja um homem de referência moral, segura, credível e exemplar. Há também grupos que pedem que o padre seja um homem santo, um homem de Deus que transmita qualquer coisa de mais seguro e perene no meio da instabilidade, da vulnerabilidade e da mutabilidade dos tempos de hoje. Por último, pedem que o padre seja sacramento de Jesus Cristo, bom pastor.

O padre consegue ser tudo isso?

Eu acho que há testemunhos bonitos de padres que conseguem. Não digo que seja sempre uma realidade vivida a cem por cento, em todas as dimensões, como nada o é na nossa vida. Mas há momentos mais felizes e outros menos felizes. Há sacerdotes mais capazes de fazer unidade e expressão disso, assim como há outros que não. Mas isso faz parte dos dinamismos próprios.

O Seminário dos Olivais recebe seminaristas de outras dioceses. Como é a formação dos futuros padres de outras dioceses no contexto específico de Lisboa?

Em primeiro lugar é um enriquecimento porque é a experiência da tal diversidade que concorre para a unidade. Nós temos aqui seminaristas de vários continentes e de várias dioceses do país, com os seus dinamismos e realidade próprias. Isso acaba por ser um desafio interessante no sentido de viver e de ser Igreja comum.

É o apostar numa consciência de Igreja universal mais alargada.

Há um modelo único de formação para os diversos contextos?

Sim, o projecto de seminário é único. É um projecto actual que tem a ver com as diversas realidades eclesiais. Portugal é pequeno e por isso mesmo nas suas diferenças há uma realidade comum à Igreja e ao ser padre no nosso tempo. Mesmo a diocese de Cochim, na Índia, a realidade pode ser diferente. Mas o bispo quando pediu que os seminaristas viessem ser formados para Lisboa foi neste projecto. Com Cabo-Verde acontece a mesma coisa e no Seminário de Caparide vamos ter também essa experiência com São Tomé e Principe. É um projecto comum que oferecemos às dioceses que querem crescer aqui.

O Vaticano II trouxe uma nova dimensão de Igreja missionária. Como é que o padre é formado para esta dimensão?

A solicitude por todas as Igrejas faz parte do ministério apostólico, e isso é dito directamente no Concílio em relação a todos os bispos. Nesse sentido, o sacerdote enquanto participante do ministério, no grau de presbítero, também participa dessa solicitude. O nosso Patriarca tem chamado a atenção para isso, e nós procuramos que isso se transmita. O facto de aqui haver contacto com as várias dioceses, e nas paróquias onde os seminaristas fazem formação pastoral haver já várias experiências de missão em países africanos, também vai incutindo nos candidatos ao sacerdócio essa descoberta e valorização.

Qual a actual situação vocacional nos seminários da Diocese de Lisboa?

No Seminário de Penafirme estão dez seminaristas. Todos da Diocese de Lisboa. No Seminário Redemptoris Mater, ainda que provenientes de vários países, estão 16 em formação para o Patriarcado. Creio que cinco ou seis na itinerância. Depois no Seminário de Caparide estão 20 candidatos da diocese de Lisboa. Nos Olivais são 14. Ao todo, entre os 130 seminaristas que estão nos seminários da diocese, 66 são para a Diocese de Lisboa.

Esse número é suficiente?

Não! Até porque é preciso estar consciente que o Seminário de Penafirme e de Caparide, bem como o Redemptoris Mater porque recebe seminaristas desde o primeiro ano, têm uma etapa muito forte de discernimento vocacional, o que conduz a algumas saídas. Por isso, é preciso ter em conta que desses 66, provavelmente, nem todos virão a ser ordenados. Por outro lado, o número de cristãos da diocese de Lisboa e da população em geral, é muito elevado. São muito mais do que o número de possíveis ordenações que nós vamos ter. Precisávamos de mais! A Pastoral das Vocações, as comunidades e os seminários têm feito algum trabalho nesse sentido. Mas esse é um trabalho que precisa de estar sempre a sempre iniciado.

Qual é a dificuldade de uma pastoral vocacional?

Eu penso que é ainda uma consciência mais viva da própria vida da fé como vocação, como resposta a um apelo continuo que Deus vai fazendo em cada etapa da nossa vida. Isso respira-se pouco na forma como as famílias e as comunidades comunicam a fé. As vocações são entendidas como decisões pessoais, mais ou menos generosas, como uma construção de um querer pessoal diante de uma hipótese em aberto. Depois, há outra dificuldade que é a de as famílias não entenderem a vocação consagrada como um tesouro. Mesmo as famílias que rezam pelas vocações olham mais do ponto de vista das dificuldades e das durezas que ela pode ter, do que do tesouro e da densidade de relação com Cristo que ela traz a um filho ou uma filha chamados a uma vocação consagrada.

Quando surge um jovem inquieto as famílias, muitas vezes, tremem e tentam retirar esse horizonte de possibilidade porque se assustam e acham que as dificuldades são muitas. Esta é uma grande dificuldade e por isso as famílias são, ainda hoje, alguma dificuldade para as vocações. As comunidades também sofrem um pouco disso. Por vezes reduzem a vocação consagrada à utilidade, ao agir e ao fazer. E como apesar de tudo ainda vão tendo os padres para celebrar os sacramentos, ainda vão tendo uma outra freira para ser catequista, não se atêm a que a Igreja enriquece pelo sinal que a vida consagrada é e pela presença do sacerdócio sacramental e ministerial. É preciso renovar constantemente essa catequese e essa descoberta.

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Perfil

Ordenado em 29 de Junho de 1996, o padre José Miguel, de 41 anos, foi desde logo nomeado Prefeito do Seminário Menor de S. José de Caparide e membro da equipa formadora do Pré-Seminário. Três anos depois, quando o Seminário de Almada é transferido para a Diocese de Setúbal, o seminário menor desloca-se para Penafirme, para onde foi nomeado vice-reitor. Em 2001 com a reformulação dos seminários do Patriarcado de Lisboa, o padre José Miguel continua a assumir a função de vice-reitor, agora sem a presença de um reitor, e assume também a direcção do Pré-Seminário. Foi professor de Educação Moral e Religiosa Católica no Externato de Penafirme, colaborou na Paróquia de A-dos-Cunhados e foi, ainda, assistente do Núcleo do Oeste do CNE. Em 2007 é nomeado vice-reitor do Seminário dos Olivais e director, com o padre Rui de Jesus, do Sector da Animação Vocacional do Patriarcado. Actualmente, é também coordenador da equipa de formação e selecção dos candidatos ao diaconado permanente e secretário do Serviço de Acção Pastoral (SAP). Em Novembro de 2011 foi nomeado Reitor do Seminário dos Olivais com responsabilidades também no Seminário de S. José de Caparide.

(entrevista e fotografias de P. Nuno Fernandes)

Recolha de alimentos na Paróquia

Está a decorrer na nossa paróquia a recolha de alimentos Um alimento pelo Advento. Este ano, a recolha de alimentos conta com a colaboração dos jovens, catequistas, adolecentes e familiares de crianças e adolescentes da catequese.
 
A recolha está organizada de acordo com o seguinte calendário:
 
  • 24 e 25 de Novembro: Açúcar e Leite
  • 01 e 02 de Dezembro: Óleo e Azeite
  • 08 e 09 de Dezembro: Conversas e Enlatados
  • 15 e 16 de Dezembro: Bolos Secos e Bacalhau
Esta recolha de alimentos destina-se a ajudar as pessoas com maiores necessidades da nossa Paróquia, nomeadamente através do fornecimento de refeições diárias no Salão Paroquial (2ª a 6ª feira) e na distribuição mensal de sacos de alimentos às famílias que mais precisam. Trata-se de um trabalho realizado pelo Centro Social Paroquial.
 
Que neste tempo em que nos aproximamos do Natal, sejamos capazes de ter ainda mais presente no nosso coração o espírito de caridade, partilha e generosidade.

Mensagem do Papa Bento XVI para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude em 2013


Foi publicada a mensagem do Papa Bento XVI para a XXVIII Jornada Mundial da Juventude que se realizaráno Rio de Janeiro, em Julho de 2013, com o tema  «Ide e fazei discípulos entre as nações!» (cf. Mt 28,19).

Nesta mensagem o Papa Bento XVI desafia os jovens a serem missionários dando testemunho do amor de Deus, e começa por referir que a história mostra-nos muitos jovens que, através do dom generoso de si mesmos, contribuíram grandemente para o Reino de Deus e para o desenvolvimento deste mundo, anunciando o Evangelho. Com grande entusiasmo, levaram a Boa Nova do Amor de Deus manifestado em Cristo, com meios e possibilidades muito inferiores àqueles de que dispomos hoje em dia.

Queridos jovens, vós sois os primeiros missionários no meio dos jovens da vossa idade!

É urgente testemunhar a presença de Deus para que todos possam experimentá-la: está em jogo a salvação da humanidade, a salvação de cada um de nós. Qualquer pessoa que entenda essa necessidade, não poderá deixar de exclamar com São Paulo: «Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho» (1 Cor 9,16).

Este chamamento missionário dos jovens é também necessário para o caminho de fé pessoal. O Beato João Paulo II escrevia: «É dando a fé que ela se fortalece» O compromisso missionário é uma dimensão essencial da fé: não se crê verdadeiramente, se não se evangeliza.
Mas, que significa ser missionário? Significa acima de tudo ser discípulo de Cristo e ouvir sem cessar o convite a segui-Lo, o convite a fixar o olhar n’Ele: «Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração» (Mt 11,29). O discípulo, de fato, é uma pessoa que se põe à escuta da Palavra de Jesus (cf. Lc 10,39), a quem reconhece como o Mestre que nos amou até o dom de sua vida. Trata-se, portanto, de cada um de vós deixar-se plasmar diariamente pela Palavra de Deus: ela vos transformará em amigos do Senhor Jesus, capazes de fazer outros jovens entrar nesta mesma amizade com Ele.

Jesus enviou os seus discípulos em missão com este mandato: «Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo» (Mc 16,15-16). Evangelizar significa levar aos outros a Boa Nova da salvação, e esta Boa Nova é uma pessoa: Jesus Cristo.

Queridos jovens, deixai-vos conduzir pela força do amor de Deus, deixai que este amor vença a tendência de fechar-se no próprio mundo, nos próprios problemas, nos próprios hábitos; tende a coragem de «sair» de vós mesmos para «ir» ao encontro dos outros e guiá-los ao encontro de Deus.

Queridos amigos, estendei o olhar e vede ao vosso redor: tantos jovens perderam o sentido da sua existência. Ide! Cristo precisa de também de vós. Deixai-vos envolver pelo seu amor, sede instrumentos desse amor imenso, para que alcance a todos, especialmente aos «afastados».

Gostaria de destacar dois campos, nos quais deve fazer-se ainda mais solícito o vosso empenho missionário. O primeiro é o das comunicações sociais, em particular o mundo da internet. O segundo campo é o da mobilidade.

O Papa Bento XVI reconhece as dificuldades que alguns jovens sentem em envolver outros jovens da sua idade na experiência da fé. Perante a pergunta que fazer? o Papa Bento XVI relembra que os meios que temos para «fazer discípulos» são principalmente o Batismo e a catequese. Isto significa que devemos conduzir as pessoas que estamos evangelizando ao encontro com Cristo vivo, particularmente na sua Palavra e nos Sacramentos. Gostaria que cada um de vós se perguntasse: Alguma vez tive a coragem de propor o Batismo a jovens que ainda não o receberam? Convidei alguém a seguir um caminho de descoberta da fé cristã? Queridos amigos, não tenhais medo de propor aos jovens da vossa idade o encontro com Cristo. Invocai o Espírito Santo: Ele vos guiará para entrardes sempre mais no conhecimento e no amor de Cristo, e vos tornará criativos na transmissão do Evangelho.

Diante das dificuldades na missão de evangelizar, às vezes sereis tentados a dizer como o profeta Jeremias: «Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo». Mas, também a vós, Deus responde: «Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás» (Jr 1,6-7)

A evangelização não é uma iniciativa nossa nem depende primariamente dos nossos talentos, mas é uma resposta confiante e obediente à chamada de Deus, e portanto não se baseia sobre a nossa força, mas na d’Ele.

Por isso convido-vos a enraizar-vos na oração e nos sacramentos. A evangelização autêntica nasce sempre da oração e é sustentada por esta: para poder falar de Deus, devemos primeiro falar com Deus. Sabei encontrar na Eucaristia a fonte da vossa vida de fé e do vosso testemunho cristão, participando com fidelidade na Missa ao domingo e sempre que possível também durante a semana. Recorrei frequentemente ao sacramento da Reconciliação.
Se seguirdes este caminho, o próprio Cristo vos dará a capacidade de ser plenamente fiéis à sua Palavra e de testemunhá-Lo com lealdade e coragem.

Em suma, queridos jovens, queria vos convidar a escutar no íntimo de vós mesmos a chamada de Jesus para anunciar o seu Evangelho.

Ide testemunhar o seu amor, sede os novos missionários animados pelo seu amor e acolhimento
A Igreja tem confiança em vós e vos está profundamente grata pela alegria e o dinamismo que trazeis: usai os vossos talentos generosamente ao serviço do anúncio do Evangelho. Sabemos que o Espírito Santo se dá a quantos, com humildade de coração, se tornam disponíveis para tal anúncio. E não tenhais medo! Jesus, Salvador do mundo, está conosco todos os dias, até o fim dos tempos (cf. Mt 28,20).


O meu Reino não é deste mundo


Adoração Eucarística com as Crianças da Catequese, 24 de Novembro


No Sábado, dia 24 de Novembro, as crianças que frequentam o 4º ao 6º anos da Catequese vão juntar-se para um momento de oração. A oração tem início às 12h, na Igreja de Nossa Senhora das Descobertas, no Centro Colombo.

Contamos com a presença alegre das crianças da Catequese.

Encontro de Catecumenado, 24 de Novembro

Realiza-se, no Sábado, dia 24 de Novembro, um encontro das crianças que se preparam para receber os Sacramentos de Iniciação Cristã no presente ano pastoral. O encontro realiza-se às 11h, na Igreja de Nossa Senhora das Descobertas, no Centro Colombo.

Fazem parte deste grupo:

do 4º Catecismo: Beatriz Lima, Beatriz Juramito, Carolina Pereira, Joana Nobre, Marcos Dias, Mariana Milagres, Matilde Santos, Petra Machado, Sandro Carvalho e Tomás Pratas

do 5º Catecismo: Patrícia Costa e Sara Silva

Estas crianças celebram o Rito de Admissão aos Catecúmenos no dia 1 de Dezembro, na Missa da Catequese.

Acompanhemos estas crianças no iniciar da sua caminhada Cristã

Conselho de Pais, 22 de Novembro

Realiza-se 5ª feira, dia 22 de Novembro, às 21h30, a próxima reunião de Conselho de Pais da Catequese. Está em agenda a preparação e organização da Festa de Natal da Catequese e outras informações de interesse.

Fazem parte do Concelho de Pais da Catequese os Pais representantes de cada ano de Catecismo, bem como os membros da Direcção da Catequese Paroquial.

Estar em Seminário é...... Semana dos Seminários 2012


Cáritas Diocesana de Lisboa: Projecto Amigo quer levar diocese a recolher roupa usada

Recolher roupa usada para reutilização é o objectivo do Projecto Amigo que a Cáritas Diocesana de Lisboa vai levar a efeito este fim de semana, nos dias 17 e 18 de Novembro.

A ideia que a Cáritas Diocesana de Lisboa vai pôr em prática, de recolher roupa usada para reutilização, nasce a partir de um projecto semelhante, desenvolvido em Itália por um grupo de empresas sociais locais e as Caritas Diocesanas de Lecce e Nápoles. Segundo revela ao Jornal VOZ DA VERDADE o presidente da Caritas Diocesana, José Frias Gomes, estes projectos já foram visitados por alguns voluntários da Cáritas de Lisboa, permitindo assim, que haja “alguma confiança para que o projecto se inicie também em Portugal”. Segundo este responsável, que está à frente desta instituição diocesana desde há seis anos, “já anteriormente foram estabelecidos contactos por outras entidades que operam com intuitos diversos, mas a Cáritas Diocesana optou por colaborar com a 'Remari', uma empresa que já tem ligação a outras instituições da Igreja”, sublinha.

Envolver a Diocese
A ideia principal deste projecto “é lançar o desafio às paróquias para que promovam esta acção junto das comunidades”, e por isso mesmo já foram contactadas as Vigararias da Diocese de Lisboa.

“Doze Vigararias já nos contactaram de volta indicando pelo menos 2 a 3 paróquias onde vão ser efectuadas as recolhas servindo como ponto de concentração”, observou José Frias Gomes.

A campanha vai ter uma primeira fase a decorrer no dia 18 de Novembro, nas paróquias que já aderiram, e “as roupas deverão ser entregues em sacos que serão depois guardados até ser efectuada a recolha por parte da Cáritas”, explica o presidente da instituição. “Estima-se que no máximo a recolha demore semana e meia e caso as paróquias não tenham espaço podem pedir a outra paróquia que tenha aderido à campanha para guardar, ou em último caso contactar a Cáritas para que esta faça a recolha directa dos bens”.

Gestão dos bens recolhidos
Actualmente os bens utilizáveis que a Cáritas Diocesana recolhe “passam por uma triagem e são armazenados num armazém”. A partir daí a Cáritas vai respondendo às solicitações das lojas de que dispõe, bem como às de outras instituições. “Neste momento estamos a fornecer presídios, hospitais, lares e inclusivamente algumas instituições de crianças ligadas ou não à igreja. No entanto estes bens não chegam através de uma recolha organizada. Por isso, a ideia do 'Projecto Amigo' é tornar este processo mais consistente e organizá-lo de forma a dar uma resposta rápida e eficaz à procura, que nos últimos tempos tem vindo a crescer consideravelmente”, explica José Frias Gomes.

A ideia da Cáritas Diocesana de Lisboa é a de “continuar a triagem dos bens, sendo que os que estiverem em condições de doação serão encaminhados para as lojas da Cáritas mediante os pedidos”. Os que não estiverem em condições de doação “serão separados e enviados para Itália para serem aproveitados na indústria para componentes de isolamento ou para serem reciclados”, refere o presidente da instituição ligada à Diocese de Lisboa. “Dessa reutilização dos bens enviados decorrerá algum financiamento para a Cáritas que vai ser integralmente colocado à disposição do nosso fundo diocesano”, garante.

Projecto Amigo: Presente e Futuro
A campanha que vai decorrer no dia 18 de Novembro insere-se numa fase de 'projecto-piloto', para qual a Cáritas conta com “a adesão das pessoas”, e vai servir de divulgação do projecto que espera “criar uma dinâmica junto das comunidades e paróquias para que, no futuro, haja uma rotina de um trabalho continuado na recolha de bens”, comenta José Frias Gomes.

Segundo este responsável, após esta fase inicial do Projecto Amigo, a ideia da Direcção da Cáritas Diocesana de Lisboa é a de dar a este projecto “uma escala e dimensão relativamente elevadas”, de forma a que possa levar “à criação de uma empresa social que dê emprego a pessoas desempregadas, para fazerem a triagem e o empacotamento de todas as roupas”. “Uma empresa tipo cooperativa em que se favorece a situação de emprego, dando oportunidade a pessoas que se encontram no desemprego e em situação de carência”, sublinha. Por outro lado, José Frias Gomes adianta, ainda, ao Jornal VOZ DA VERDADE, que esta seria “uma maneira de valorizar bens, que de outra forma teriam um valor muito residual, em favor do fundo diocesano”. “E se for possível, eventualmente uma vez por ano apoiar uma das nossas instituições mais em dificuldade no âmbito da diocese”, observa.

Lojas 'É dado'
A Cáritas Diocesana de Lisboa dispõe, actualmente, de duas lojas Solidárias 'É dado' e tem em perspectiva abrir uma terceira “para acompanhar o excesso de procura resultante da actual situação económica das famílias”, revela José Frias Gomes. As lojas, que “têm funcionado bastante bem”, tem o seu funcionamento assegurado “apenas por voluntários da Cáritas”, sendo 90% de todo o sistema de recolha, triagem, embalagem e distribuição conseguido pela rede de voluntários da Cáritas.

Actualmente, para além dos funcionários que se encarregam pela distribuição de roupas, calçado, livros e brinquedos, existe uma assistente social em permanência. “Agora as pessoas falam mais, mas há um ano, quando começámos com este serviço, as pessoas vinham ainda de forma envergonhada, pedir apenas para os filhos. Com a assistente social, era mais fácil falar individualmente com as pessoas, de forma a dar informação mais concreta sobre a sua situação”, salienta.

Desta forma foi possível à Cáritas anexar ao serviço de distribuição de bens também a parte do apoio social no âmbito da igreja.

”A loja em si funciona como uma loja comercial. As pessoas entram, os bens estão organizados por sexo (mulher/homem) e crianças. Faz-se a rotação de roupas mediante as estações do ano, e as pessoas escolhem o que gostam., Dentro das possibilidades, provam e depois é-lhes dado”, refere.

Nas lojas existe ainda uma ficha por família ou por pessoa. “Normalmente as pessoas contactam a Cáritas antes de irem, mas pode também não acontecer. A ficha serve para que haja um acompanhamento do que se está a dar e assim evita-se que muitos levem muito ou poucos levem muito, e que depois muitos fiquem sem nada”. “A ideia é fazer um acompanhamento para que haja um equílibrio na distribuição. E para além disso assim é possível registar as quantidades de bens doados”. Segundo o presidente da Cáritas Diocesana de Lisboa “no final do mês de Setembro já tinham doadas cerca de 5 toneladas de bens nas duas Lojas Solidárias da Cáritas”.

A resposta da instituição ao aumento de pedidos
A Cáritas Diocesana de Lisboa assegura neste momento o atendimento social “nas lojas, na sede e ainda num Centro de Apoio ao Emigrante (CLAE), no Concelho de Cascais. O número de atendimentos relativamente até a Agosto do ano passado “cresceu 52%, dos quais 75% eram novos casos”, destaca. No CLAE houve até Agosto 621 atendimentos, dos quais 127 “aconteceram pela primeira vez”. “É uma média de 70 a 80 atendimentos por dia”, salienta José Frias Gomes.

De acordo com este responsável o crescente número de pedido “está a tornar-se uma actividade pesada que exige alguns meios técnicos e de funcionamento”, e nesse sentido a Cáritas “tem procurado dar a melhor resposta possível apoiando directamente as pessoas ou encaminhado-as”, seja para outras instituições, seja para meios que a própria Cáritas disponibilize, ou até mesmo através do Programa 'Igreja Solidária'.

As minhas palavras não passarão


Amar para Renascer - jantar e representação teatral organizado pelos jovens da Paróquia, 1 de Dezembro


Os jovens da Paróquia vão realizar um jantar temático no dia 1 de Dezembro, pelas 20h30, ao qual se seguirá uma representação teatral, encenada pelo Diácono Pedro Nóbrega e Catarina Nunes. O tema desta representação é Amar para Renascer. As inscrições estão abertas na recepção da Paróquia.

O bilhete de entrada inclui jantar, peça de teatro e uma rifa para o sorteio do cabaz de Natal de adulto ou de criança.

Os jovens contam com a presença alegre de todos.

Reunião de Pais do 6º Catecismo, 16 de Novembro


Na próxima 6ª feira, dia 16 de Novembro, às 19h, realiza-se uma reunião de Pais do 6º Catecismo.

Que os Pais sejam presença viva no educar da fé dos seus filhos.

Reunião de Pais das crianças do 3º Catecismo, 8 de Novembro


Na 5ª feira, dia 8 de Novembro, às 19h, realiza-se uma reunião de Pais das crianças do 3º Catecismo, no Salão Paroquial.

Que os Pais sejam presença viva no educar da fé dos seus filhos.

Amarás o teu próximo como a ti mesmo

Viagem à Madeira por ocasião da Ordenação Sacerdotal do Diácono Pedro Nóbrega




A Paróquia está a organizar uma viagem à Madeira por ocasião da Ordenação Sacerdotal do Diácono Pedro Nóbrega. A viagem realiza-se de 26 a 30 de Julho e inclui a participação na Missa de Ordenação bem como na Missa Nova. O Prior, Cónego José Traquina, fará o acompanhamento espiritual.

O Diácono Pedro Nóbrega tem vindo a colaborar com a catequese na nossa Paróquia. Actualmente, acompanha um grupo do 6º Catecismo.

Festa de Acolhimento, 27 de Outubro




No passado Sábado, dia 27 de Outubro, realizou-se a Festa do Acolhimento das crianças que iniciaram o 1º ano da catequese no presente ano pastoral.

As crianças foram acolhidas na Igreja neste início de crescimento na fé. Simbolicamente, foram recebidas por um Menino de Coro e por uma criança do coro que anima a Missa da Catequese. No final da Missa, cada criança do 1º catecismo recebeu uma semente para plantar e cuidar, como imagem da caminhada que agora começam.

Que Jesus acompanhe estas crianças no seu crescimento na fé. 

Bem-aventurados os puros de coração

Formação de Catequistas de Adolescentes, 10 de Novembro

Realiza-se, no dia 10 de Novembro, o primeiro encontro de formação de catequistas de adolescentes. Este encontro tem como tema Que linguagem da Fé para os jovens de hoje? - Como educar para a Espiritualidade e realiza-se, entre as 9h e as 13h, na Igreja do Coração de Jesus, com o seguinte programa:

9h15 - Acolhimento
9h30 - Início dos trabalhos
13h - Encerramento da formação

Esta formação está a cargo do Padre Ricardo Neves, Director do Sector de Animação Espiritual do Patriarcado de Lisboa, e do Padre Paulo Malícia, Director do Sector da Catequese. As inscrições são limitadas e devem ser enviadas para o Sector da Catequese do Patriarcado de Lisboa (catequese@patriarcado-lisboa.pt).