Testemunho sobre a participação na Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima 2012

Eu gostei muito de ir à Peregrinação a Fátima.

Gostei muito de ir à Capelinha das Aparições, onde rezei pela minha família e pelos meus amigos da escola e da catequese.

Também gostei muito da visita à casa do Francisco, da Jacinta e da Lúcia e do espetáculo de magia na igreja.

A luta de almofadas à noite foi muito divertida.

Gostei muito da visita! Muito obrigado a todos os que foram connosco e que me ajudaram a ir!

João Agostinho, 3º Catecismo

Testemunho sobre a participação na Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima 2012


O que é que vossemecê me quer?

Peregrinação nacional das crianças ao Santuário de Fátima



         Foi assim que tudo aconteceu…



            No dia 9 de junho, 83 crianças da nossa paróquia e 9 catequistas estavam às 13h30 junto dos autocarros, prontos para começarem a Peregrinação Nacional de crianças ao Santuário de Fátima.  

            No autocarro sentámo-nos dois a dois e estivemos a falar, a cantar e a brincar. Também vimos um filme sobre as aparições de Maria aos três Pastorinhos e no fim do filme estivemos a falar sobre ele e a rezar a Nossa Senhora. 

            Antes de irmos para o Santuário de Fátima, fomos ver as casas onde os três Pastorinhos moravam. No pátio da casa de Jacinta e de Francisco lanchámos e brincámos. A próxima paragem era o Santuário de Fátima. 

            Quando chegámos a Fátima fomos para a casa onde íamos passar a noite. Arrumámos tudo e fomos jantar. 

            A seguir ao jantar fomos para a capelinha das aparições, rezar e entregar as nossas flores a Nossa Senhora. Depois de rezarmos o terço houve uma procissão pelo Santuário.   

            No fim disto tudo, estávamos cansados, então voltámos para o abrigo. Alguns tomaram banho e os outros estiveram na brincadeira. Quando todos estavam no quarto houve guerra de almofadas, também houve quem pulasse em cima das camas e até jogámos ao quarto escuro.  

            Antes de irmos para a cama não nos esquecemos de rezar. 

            No dia seguinte, acordámos cedo, arranjámo-nos e fomos tomar o pequeno-almoço. O pequeno-almoço era uma chávena de leite e pão com doce ou manteiga. 

            Quando estávamos todos prontos, fomos rezar o terço e também assistimos à celebração da eucaristia. Foi uma celebração especial porque estava a chover e estávamos todos molhados. No fim da missa as crianças receberam uma bolota, que tinha lá dentro um rebuçado e uma pulseira que continha a seguinte frase: Eu vou… dar tempo a Deus… estar atento à palavra de Deus… fazer o que Deus gosta… ser fiel aos compromissos. 

            Fomos almoçar e quando acabámos fomos muito rápido para a igreja da Santíssima Trindade ver um espetáculo de magia. Depois foi a cerimónia de encerramento. 

            Voltámos para o abrigo, lanchámos, brincámos e voltámos para casa.


Leonor Costa (7º Catecismo) e Diogo Costa (2º Catecismo)


Testemunho sobre a participação na Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima 2012

Ida a Fátima

9 de junho era o grande dia da peregrinação a Fátima. Eu estava em pulgas. Mal podia esperar para entrar no autocarro e sentir aquela energia outra vez. O tema de este ano era muito interessante e muito bonito, pois cada um de nós o pode usar no seu dia a dia. Eu já tinha ido o ano passado e enquanto puder ir, vou.

Quando cheguei ao local do autocarro, pouco a pouco fui começando a ver mais pessoas, mais pessoas, que se voltou a tornar o grande amontoado, que se forma em todos os eventos, enquanto esperamos que chamem o nosso nome para entrarmos no autocarro.

Entrei no autocarro número dois, onde iam as minhas colegas da catequese. Durante a viagem vimos o flime dos pastorinhos.

Quando chegámos fomos à casa da Jacinta e do Francisco. Lanchámos todos juntos, na parte de trás da casa.

Depois fomos ver o local da aparição do anjo aos pastorinhos, onde rezámos a oração dos pastorinhos e tirámos a foto de grupo.

De seguida fomos visitar a casa da Lúcia, estavam lá duas ovelhas.

Fomos jantar, e no fim, fomos à capelinha das aparições onde decorreu a procissão das velas. Aquele momento na procissão deixou me emocionada. Cada vela representava a fé de cada um, e ver tantas velas juntas, foi muito bonito. Em toda peregrinação a procissão foi sem dúvida o que eu mais gostei.

No final da procissão fomos até aos quartos onde tomámos banho e fomos para a cama. Eu confesso que demorei muito tempo a adormecer.

No dia seguinte, de manhã, fomos tomar o pequeno-almoço e no fim do pequeno-almoço fomos à missa. Na missa choveu e fez Sol, o que eu mais gostei foi de acenar com o boné.

Voltámos ao hotel para ir almoçar, no fim do almoço fomos à igreja da Santíssima Trindade assistir a truques de magia.

Fomos para o hotel, onde lanchámos no jardim. Quando acabámos de lanchar fomos brincar.

Quando voltámos ao autocarro, eu estava tão cansada que não resisti em adormecer.

Eu ADOREI!

Maria Regina, 5º Catecismo

Testemunho sobre a participação na Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima 2012

Composição da ida a Fátima

Entrei no autocarro e a meio da viagem vimos um filme sobre os Pastorinhos e de Nossa Senhora. Depois chegámos e fomos a 3 casas onde viviam os pastorinhos, e numa lanchámos. Alugámos o hotel e jantámos nele. à noite, fomos à capelinha das aparições. Quando começou a procissão eu perdi-me e segui com 3 colegas até ao fim da procissão, mas depois encontraram-nos.

A parte que eu mais gostei foi a de ir para a cama, porque embora fossemos para a cama muito tarde, os meninos do meu quarto ainda fizeram a luta de almofadas com o quarto do lado.

De manhã fomos ver magia e rezar por Nossa Senhora e depois fomos buscar as coisas e fomos embora.

Rafael Louro, 3º Catecismo

Festa de Encerramento da Catequese 2012


No Domingo, dia 24 de Junho, realizou-se a Festa de Encerramento da Catequese, que juntou toda a família da Catequese no Seminário de Nossa Senhora da Graça, em Penafirme.

A festa iniciou-se com a celebração da Eucaristia na Igreja do Seminário, onde foi possível sentir a vida e alegria que acompanharam as crianças, jovens, familiares e catequistas. O nosso Prior, Cónego José Traquina, presidiu à Eucaristia juntamente com o Padre Rui de Jesus, Vice-Reitor do Seminário, e o Padre Fernando Escola, Prefeito do Seminário. Ainda durante a manhã, os adultos participaram numa conferência com o Padre Carlos Silva, Prefeito do Seminário. Durante este período, as crianças e jovens visitaram o Seminário acompanhados por alguns seminaristas.

Depois de um almoço partilhado, crianças, jovens, pais e catequistas participaram em jogos tradicionais com grande alegria e companheirismo.

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Investiduras e Renovação de Compromissos de Meninos do Coro e Acólitos



No Sábado, dia 16 de Junho, realizou-se na nossa Paróquia a Celebração de Investiduras e Renovação de Compromissos de Acólitos e Meninos do Coro. Foram investidos, nesta celebração, sete Meninos do Coro e três Acólitos.

Que estes Meninos do Coro e Acólitos possam servir o altar sempre com a mesma alegria e disponibilidade.

Partilhemos a alegria dos Meninos do Coro e Acólitos da nossa Paróquia

Festa de Encerramento da Catequese, 24 de Junho

A Festa de Encerramento da nossa Catequese Paroquial realiza-se no próximo Domingo, dia 24 de Junho. Toda família da catequese (crianças, adolescentes, familiares e catequistas) é convidada a participar e a alegrar-se por mais um ano de aprendizagem e crescimento com Cristo.

Este dia será passado no Seminário de Nossa Senhora da Graça, em Penafirme.

O Seminário de Nossa Senhora da Graça é o Seminário Menor do Patriarcado de Lisboa. Nele, cada seminarista experimenta e amadurece a sua relação pessoal com Jesus Cristo, o estudo, a vida humana plena e a participação na comunidade. Este Seminário acolhe rapazes, alunos do secundário, provenientes do Patriarcado de Lisboa e da Diocese de Santarém. Um destes seminaristas é Bernardo Amarelo, paroquiano de Benfica, que fez todo o seu percurso catequético na nossa paróquia. O Bernardo entrou para este seminário em Outubro de 2010 e podemos recordar aqui o testemunho que na altura nos deixou.

O encontro será às 8h30, na Alameda Padre Álvaro Proença, com regresso previsto para as 19h. O transporte para Penafirme é realizado em autocarro.


O programa desenvolvido para este dia é o seguinte:

8h30: Encontro em Benfica (Alameda Padre Álvaro Proença)
10h: Chegada a Penafirme
10h30: Celebração da Eucaristia, na Capela do Seminário
11h45 - 13h:
      Adultos - Conferência com o Pe. Carlos Silva
      Crianças e adolescentes - Visita guiada ao Seminário acompanhada por seminaristas
13h - 14h30: Almoço partilhado
15h - 17h30: Actividades lúdicas
18h: Regresso a Benfica



Contamos com a presença e participação alegre de toda a família da Catequese.


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JMJ Rio de Janeiro 2013: Vídeo promocional

Inquérito Europeu sobre Iniciação Cristã na Europa

Realizou-se, em Maio, o XII Congresso Europeu para a Catequese. O Padre Lucas Mellet, director do SNCC, interveio na abertura do congresso, tendo-se referido aos resultados do inquérito europeu sobre a iniciação cristã.

Nos últimos meses, o grupo de trabalho que preparou o congresso realizou uma sondagem sobre a iniciação cristã na Europa, com a ajuda de vários líderes nacionais das catequeses das Conferências Episcopais. No total, foram entrevistadas mais de 3600 pessoas (crianças, adolescentes, pais e/ou avós).

Os resultados foram apresentados pelo Padre Lucas Mellet e estão disponíveis no documento cuja ligação se encontra em baixo.

Resultados do Inquérito Europeu sobre Iniciação Cristã na Europa

Reunião Geral de Catequistas, 21 de Junho

Os Catequistas da nossa Paróquia encontram-se, no dia 21 de Junho, em reunião geral de Catequistas com o Prior. O encontro inicia-se com a participação na Missa das 19h, seguindo-se um jantar de convívio e reunião onde será feita uma avaliação do ano.

Demos graças ao Senhor por nos chamar a fazer parte deste ministério evangelizador. Que o nosso coração esteja sempre disponível para O servir com alegria, entrega e gratuidade.

Primeira fase de inscrições para a Catequese 2012/2013, 18 a 23 de Junho

Realiza-se, entre os dias 18 e 23 de Junho, a primeira fase de inscrições para crianças e jovens que pretendem frequentar pela primeira vez a Catequese na nossa Paróquia. A inscrição deve ser feita no espaço da Catequese, entre as 18h e as 19h30 (dias úteis) ou entre as 15h e as 16h (Sábado). Para tal, devem preencher o boletim de inscrição e fazer-se acompanhar de uma fotocópia da Cédula de Vida Cristã ou de um comprovativo de Baptismo. Podem inscrever-se na Catequese todas as crianças, Baptizadas ou não, que completem pelo menos 6 anos até ao final do ano de 2012.

As crianças e jovens que já frequentam a Catequese na Paróquia, devem fazer a renovação da sua inscrição, até ao encerramento da Catequese, junto dos respectivos catequistas.

A segunda fase de inscrições realiza-se nos dias úteis de 17 a 26 de Setembro, entre as 18h e as 19h30, no espaço da Catequese.

Junta-te a nós neste caminho alegre de descoberta de Cristo. Que possamos todos juntos aprender a ser bons cristãos.

Boletim de inscrição para a catequese 2012/2013 (apenas novas inscrições)

Testemunho sobre a participação na Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima 2012

Ida a Fátima

No dia 9 de junho fomos a Fátima.
Saímos de Benfica às 14:00 e fomos de autocarro.
Pelo caminho vimos um filme sobre os 3 pastorinhos.
Antes de chegarmos a Fátima, fomos visitar a casa de Francisco e Jacinta. Lanchámos lá todos reunidos.
Depois de ter passado algum tempo fomos até Fátima, ver onde apareceu o Anjo da Paz aos 3 pastorinhos. De seguida fomos visitar a casa da Lúcia e onde estava um seu familiar.
Jantámos e no final fomos assistir a uma procissão.
Depois fomos para os quartos e passado um pouco fomos dormir.
No dia seguinte, dia 10, estivemos na Missa e apanhámos um pouco de chuva.
Gostei muito de ver na procissão as velas todas acesas.
Gostei de tudo principalmente de dormir como uma pedra.

Carolina Dias, 3º Catecismo

Testemunho sobre a participação na Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima 2012

Nos dias 09 e 10 de Junho de 2012, 83 crianças acompanhadas por 9 catequistas participaram na Peregrinação das Crianças a Fátima!

Um dos primeiros sentimentos que por mim passou, logo à saída de Benfica foi o de dar graças a Deus me Ele me ter concedido a oportunidade de estar ali, rodeada de crianças, pelo segundo ano consecutivo. As expectativas eram muitas, a ansiedade era alguma pois a experiência vivida no ano anterior foi marcante e especial para todos. E este ano não foi diferente…

A missa é o momento alto desta peregrinação. É tão maravilhoso ver o recinto do Santuário de Fátima repleto de crianças, que vêm de todas as partes do país, que se juntam e se unem em oração neste dia do ano, de maneira a viverem a sua fé com as outras crianças, dimensão esta tão importante vida em Igreja. Nem a chuva as demoveu. Naquele momento, vieram à memórias as palavras do Santo Padre aquando da vigília na JMJ – Madrid, e que tão bem ali se enquadravam “Queridos amigos! Obrigado pela vossa alegria e pela vossa resistência! A vossa força é mais poderosa que a chuva. Obrigado! O Senhor, com a chuva, mandou-nos muitas bênçãos. Também nisto, sois um exemplo”.

Quero aqui também deixar um elogio e um obrigada a todas as crianças pois estiveram espectaculares!

Sem dúvida que a genuidade, a sinceridade, os sorrisos que reflectiam bem a felicidade das crianças nestes dias me tocou o coração, pelo que digo com toda a certeza que vale a pena entregarmo-nos a elas com todo o Amor para que elas tenham a oportunidade de viver estas experiências de fé que sem dúvida que as fazem crescer, as marcam para a vida e as fazem sentir esta alegria que é ser cristão.

Rute Milho

Homilia de D. Virgílio Antunes na Missa da Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima 2012

1. Campanha das folhas/ árvore do Génesis e de Fátima

Aqui à nossa frente está uma árvore, que é fruto de uma campanha, que muitos meninos e meninas, que aqui estão, fizeram durante o mês de Maio, na escola ou na catequese. Esta árvore representa a nossa relação com Deus: pode ser muito bonita, com muitas folhas e muitos frutos, ou pode ser vazia, sem nada, só com ramos secos.

As árvores povoam a terra, o lugar em que nós vivemos e passeamos; elas preenchem o espaço entre o céu e a terra; têm as raízes na terra, mas os seus ramos crescem para o ar, estão voltados para o céu.

Queria falar-vos, hoje, de duas árvores muito importantes:
Uma estava num jardim muito belo, onde as pessoas passeavam, como ouvimos na leitura do livro do Génesis. Aquele jardim é como a terra em que nós vivemos: é bonita e com muitas árvores.

As pessoas, Adão e Eva, ouviram a voz de Deus junto àquela árvore, mas não foram capazes de ser felizes naquele lugar, não obedeceram a Deus, quiseram ser maiores do que Ele, desprezaram-no e desrespeitaram os outros; não foram livres para amar a Deus e os outros. Fugiram e foram esconder-se; tornaram-se infelizes e tristes.

Uma outra árvore de que queria falar-vos, está aqui junto a nós: a azinheira grande. É bonita, está neste jardim que é o mundo em que nós vivemos.

Junto a ela apareceu um dia Nossa Senhora, a Mãe de Jesus. Ela era uma Senhora tão brilhante, tão feliz e tão bela, trazia um sorriso nos lábios. Falava de Deus, amava-O no seu coração, fazia a Sua vontade em tudo, amava muito as outras pessoas.

Neste jardim que é a terra em nós habitamos, há pessoas que não aceitam os pedidos de Deus nem querem a sua salvação e outras estão dispostas para ouvir as suas palavras de amor e fazem a sua vontade. Uns tornam feio o jardim do mundo; outros tornam-no belo e um lugar onde todos gostam de viver com Deus e com os outros.

Sabem quem são essas pessoas? Essas pessoas somos todos nós.

2. Os Pastorinhos de Fátima

Um dia, os Pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, estavam aqui a brincar e ouviram a voz de Nossa Senhora junto àquela árvore. Confiaram nela, porque era linda, brilhante, sorridente e lhes disse que vinha do Céu, de junto de Deus.

Lúcia, a mais velha, perguntou-lhe: o que é que você me quer?

E ela fez-lhes também uma pergunta: quereis oferecer-vos a Deus, ser de Deus, obedecer a Deus, viver sempre com Deus?

Quando eles responderam que sim, ela ficou ainda mais feliz e voltou a sorrir-lhes. Depois abriu as mãos e delas saiu uma luz de Deus que os fez sentir muita paz, muito amor e muita alegria. Pensavam estar no Céu. Comprometeram-se a estar sempre numa relação de amizade com Deus e que dizer sim a Nossa Senhora era o mesmo que dizer sim a Deus sempre, na vida toda.

Dali para a frente eles ficaram tão amigos de Jesus e de Nossa Senhora, passaram a ter uma relação tão boa com Eles, que se sentiam da sua família, tinham muita confiança e estavam dispostos a fazer tudo o que lhes dissessem. Era o Evangelho: Minha Mãe e Meus irmãos são os que fazem a vontade de Deus.

3. Pelo nosso sim a Deus uma relação mais bela

Meninos e meninas: nós queremos fazer muito mais bela a árvore da nossa relação e amizade com Deus. Não queremos ser árvores secas, sem folhas nem frutos.

Sabemos o que é preciso fazer: aprendemos de Nossa Senhora e dos Pastorinhos.

Nas folhas de cores, suspensas na colunata atrás de nós, estão as atitudes que vamos tomar para tornar bonita a nossa relação com Deus e mais belo o mundo cheio de árvores.

- Folha cor de laranja: Confiança em Deus, porque quando confiamos n’Ele conhecemo-l’O melhor enquanto Pai, Irmão e Amigo; encontramo-nos com Ele, damos-lhe mais tempo.
Repetimos: Vou dar tempo a Deus.

- Folha castanha: Disponibilidade para Deus, que nos faz escutar o que nos quer dizer, ouvir as suas mensagens e estar atentos à Sua Palavra.
Repetimos: Vou estar atento à palavra de Deus.

- Folha verde claro: Compromisso com Deus. Quero fazer o que Deus gosta e comprometo-me, mesmo que me custe e com sacrifício. Repetimos: Vou fazer o que Deus gosta.

- Folha verde escuro: Fidelidade a Deus. Eu não desisto de fazer o que me comprometi com Deus.
Repetimos: Vou ser fiel aos compromissos.

D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra

Testemunho sobre a participação na Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima


Um hino à ternura.

Foi com muita alegria que nestes dias, participei em Fátima, na peregrinação das crianças.

Como já vem sendo hábito, cada visita a Fátima tem o seu toque de amor, de paz, de oração e de promessa de uma melhor fidelidade ao que pedia Maria àqueles três meninos tão bons, a querida Jacinta, o generoso Francisco e a corajosa Lúcia.

Desta vez, além de tudo isto, ia um misto de ansiedade e admiração. Uma ansiedade por ver tantos rostos de ternura a rezar com Maria, pois para mim uma das coisas mais belas deste mundo é ver os meninos a rezar. E a admiração de como era possível estarem juntas tantas crianças só para visitar a Senhora de Maio.

Não é descritível por palavras, mas visitar este templo de Deus que é a Cova da Iria com estes meninos foi de facto uma experiência de Deus, um toque de esperança e de confiança que o mundo precisa também da sabedoria infinita estampada em cada sorriso, em cada olhar, em cada abraço destas tão queridas crianças.

Aqueles muitos olhares brilhantes por estarem junto da Senhora de Maio são reveladores do quanto Deus tem por nós a certeza de um mundo onde o compromisso, onde a fidelidade e a disponibilidade para abrir o coração à confiança em Deus é bem real e visível.

Bendito seja Deus por nos acariciar desta maneira!

Senhora de Maio, ajuda-nos a perceber o que Jesus quer de nós.


Diác. Pedro Nóbrega

Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima 2012
















Nos dias 9 e 10 de Junho, 83 crianças da nossa Catequese, acompanhadas por 9 catequistas, participaram na Peregrinação Nacional de Crianças ao Santuário de Fátima.

O segundo ano de celebração do Centenário das Aparições de Fátima centrou-se na mensagem da 1ª Aparição de Nossa Senhora em 13 de Maio de 1917. Desta primeira Aparição, a Peregrinação das Crianças destacou, de modo especial, a atitude de disponibilidade dos Pastorinhos para acolher o que Nossa Senhora lhes vem pedir, uma atitude expressa na pergunta de Lúcia a Nossa Senhora que foi o tema da Peregrinação deste ano: Que é que Vossemecê me quer?.

A edição deste ano foi presidida pelo Bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes, que exortou as crianças a cumprirem os seus compromissos com Deus, e apelou a atitudes de confiança em Deus, disponibilidade para Deus, compromisso com Deus e fidelidade a Deus.

A peregrinação deste ano voltou a acolher na Cova da Iria uma multidão de crianças de todo o país, incluindo das ilhas.

No final da Missa, o reitor do Santuário, Padre Carlos Cabecinhas, pediu que fosse distribuída uma recordação às crianças presentes na celebração. As crianças receberam uma pequena bolota, em plástico, para lembrar as bolotas da Azinheira Grande que está ao lado da Capelinha das Aparições. A bolota vem recheada com um miminho e uma lembrança: um bombom e uma fita em tecido que pode ser colocada no pulso ou ao pescoço.

As crianças da nossa Catequese agradeceram a participação nesta Peregrinação e chegaram a casa com muita alegria. Que a Mãe do Céu, Nossa Senhora, as ampare e as ajude a adorar a Deus com Confiança, Disponibilidade, Compromisso e Fidelidade.

Partilhemos a alegria das crianças na Peregrinação Nacional de Crianças a Fátima 2012

Uma infância em Fátima

D. Anacleto Oliveira, atual Bispo de Viana do Castelo, desfia à Agência ECCLESIA o rosário de memórias ligadas à sua infância junto do Santuário de Fátima, onde acompanhou durante muitos anos a peregrinação das crianças.

Agência Ecclesia (AE) - Que memórias, enquanto criança, tem de Fátima?
D. Anacleto Oliveira (AO)
– Eu creio que comecei a ir a Fátima ainda no seio materno. Nunca perguntei à minha mãe. Mas como ela ia todos os meses a Fátima, sobretudo no verão, e uma vez que eu nasci em julho, creio que nos meses anteriores devo ter ido a Fátima.
A minha história está, por isso, ligada a Fátima: os meus pais tiveram muita ligação a Fátima, uma vez que, ainda solteiros, estiveram presentes na última aparição de Nossa Senhora, em outubro, e, a partir daí e por causa da proximidade geográfica, deslocavam-se com muita frequência ao Santuário de Fátima.

AE – A sua história vocacional está também ligada a Fátima?
AO
– Eu estou convencido que o despertar vocacional aconteceu numa dessas experiências peregrinantes a Fátima.
Numa noite de 12 para 13, a minha mãe e outras senhoras passavam a noite em oração no recinto e eu, criança, adormeci… De manhã quando despertei, dei com os olhos num sacerdote a distribuir a sagrada comunhão. Dá-me a impressão que começou aí a minha vocação sacerdotal.

AE – A sua ordenação episcopal aconteceu num espaço semelhante àquele em que decorre a peregrinação das crianças ao Santuário de Fátima. Porquê?
AO –
Acima de tudo por uma questão logística, para ter um espaço para todas as pessoas que queriam estar presentes (ainda não havia a igreja da Santíssima Trindade). Para que não houvesse muita dispersão, pedi para colocarem o altar no espaço onde habitualmente fica na peregrinação das crianças, voltado para a Basílica, ficando a assembleia entre o altar e a Basílica, a maior parte na escadaria.

AE – Como padre e como bispo manteve uma grande ligação ao Santuário de Fátima, nomeadamente à peregrinação das crianças…
AO –
Eu fui “apanhado” para a peregrinação das crianças por causa da minha experiência na elaboração dos catecismos da infância, nomeadamente os do 3.º e 4.º anos, feitos por uma equipa de Leiria. Essa equipa já colaborava na peregrinação das crianças e convidaram-me também para fazer parte desse grupo. Com o decorrer dos anos, talvez tenha sido o que mais colaborou na preparação dessa peregrinação…

AE – Que memórias guarda dessas peregrinações onde esteve envolvido diretamente?
AO
– Desde criança, sempre tive uma relação muito próxima com o mundo infantil (sou o oitavo de nove filhos).
Ao longo da vida de padre, apercebi-me que se deveria apostar muito na catequese das crianças. E sempre tive essa preocupação nos lugares onde exerci o meu múnus pastoral, quer na Alemanha (onde todos os meses celebrávamos uma eucaristia só para as crianças) e depois nas paróquias onde colaborei após ter voltado da Alemanha [local de estudos bíblicos para o doutoramento, ndr].
As crianças sempre me fascinaram, como no Evangelho, onde a criança é objeto de um carinho especial por parte de Jesus e é modelo de vida cristã. Talvez por isso me tenha apercebido muito cedo que é muito fácil transmitir a mensagem cristã às crianças e levá-las a viverem-na.

AE – Que experiência a peregrinação das crianças a Fátima pode proporcionar a elas mesmas e aos grupos a que pertencem?
AO –
É difícil traduzir por palavras certos sentimentos… O ambiente que sentimos em Fátima, em todas as grandes peregrinações, intensifica-se na das crianças. Elas são espontâneas, aderem facilmente à mensagem, à celebração. (...)
Fátima é também um local incontornável na religiosidade em Portugal. Acho muito proveitoso que as crianças, desde cedo, se apercebam de tudo o que acontece no Santuário.

AE – Que importância tem a peregrinação das crianças no conjunto da divulgação da Mensagem de Fátima?
AO – As crianças são os destinatários ideais da Mensagem de Fátima, para a viveram, a incarnarem e a testemunharem. Ela foi transmitida a crianças e vivida de modo infantil (sem atribuir qualquer sentido pejorativo a esta palavra).
A Mensagem de Fátima destina-se a todas as pessoas mas, porque foi transmitida a três pastorinhos, pela simplicidade e riqueza que ela tem, encontra nas crianças os futuros divulgadores dessa Mensagem.
Foi uma descoberta bela que os responsáveis do Santuário lentamente fizeram, com esta peregrinação das crianças! Que continua a crescer de ano para ano…

Paulo Rocha (Com Notícias de Viana)

A peregrinação a Fátima

Tomei esta proposta de escrever sobre a Peregrinação das crianças a Fátima, a 9 e 10 de Junho, como um desafio, talvez porque a iniciativa suscita em mim sentimentos contraditórios. Mas mais do que dúvidas, interessa-me partilhar reflexões e por isso aceitei escrever.

Pensando sobre o assunto e procurando arrumar sentimentos fui naturalmente empurrada para a minha infância e as vivências da Fátima de então, há uns bons sessenta e tal anos...dei por mim a revisitar lugares, acontecimentos e pessoas. O que ficou ?

Como fui uma criança doente, recordo Fátima por ser praticamente o único lugar onde me levavam, saindo assim do hospital onde estava internada. Nunca me falaram em cura ou milagre mas bem percebia que o momento essencial era a benção dos doentes e pareceu-me natural fazer ali a minha primeira comunhão. Hoje tenho a convicção profunda de que Nª Sª de Fátima ouviu as preces da minha família e intercedeu por mim, facto exposto a alguns médicos que reconhecem na minha cura fatores inexplicáveis.

Mais tarde, na década de 50, recordo vivamente as Concentrações das Famílas Católicas em Fátima, que eram simultaneamente tempo de rezar em união com outras famílias, conhecidas ou não, bem como de convívio e de manifestação coletiva e muito séria, da nossa Fé. Para mim e para os meus nove irmãos foram ocasiões marcantes. Ainda há pouco tempo um deles, que vive noutro continente, nos pediu encarecidamente que lhe enviassemos uma fotografia dos meus pais, transportando o andor de Nossa Senhora na procissão que sempre se realizava.

As minhas reflexões sobre a Peregrinação das Crianças em 9 e 10 de Junho, centram-se em três questões: Porquê? Para quê? Como?

A primeira resposta salta à vista: se Maria, mediadora de todas as graças, escolheu três crianças como suas mensageiras, é porque elas, as crianças, serão sempre interlocutoras privilegiadas na relação dos homens com Deus. E aí impõe-se uma mudança de atitude por parte dos adultos: as crianças portuguesas vão a Fátima no dia 10 de Junho não como seres menores, ao nosso colo ou empurradas por nós, mas porque elas estão sempre mais próximas de Deus, como muito claramente afirma o Pe. Balthasar no seu livrinho “Se não vos tornardes como crianças” (1988). Cada criança nasce com todas as potencialidades e dimensões próprias do homem, não é um objeto nem um ser inacabado e a graça de Deus atua em cada uma, interpelando-a e revelando-Se, o que torna a infância um tempo privilegiado do encontro pessoal com Cristo.

E a segunda pergunta: Para quê? Se a intenção destes encontros nacionais é reunir o maior número de crianças junto de Nossa Senhora, com a finalidade de que a sua oração comunitária seja escutada por Deus e traga mais paz e amor ao mundo, sempre tão revolto, é fácil responder ao ‘Como’, mas estejamos vigilantes pois estes grandes eventos facilmente se tornam numa finalidade em si mesmos, ou porque já fazem parte da tradição ou porque ninguém se atreve a pô-los em causa para os (re)pensar. Por exemplo, constatei que hoje pouco se fala no Anjo da Paz, também chamado de Anjo de Portugal, ora as visitas do Anjo aos pastorinhos, preparando-os para o encontro com Jesus através da Eucaristia e para os pedidos que Maria, sua Mãe, havia de lhes fazer são o modelo de uma catequese perfeita!

“Não tenham medo!” disse às crianças “Sou o Anjo da Paz, rezem comigo” e ensinou-lhes a oração “Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-Vos; peço-Vos perdão pelos que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam...” tão simples e clara que foi uma das primeiras que ensinei aos meus muitos netos. Quero dizer com isto que o essencial é o sentido, o significado que damos a esta peregrinação pois ele será intuído por cada criança que nela participar e contribuirá para que dê, assim, um verdadeiro sentido à sua vida e à relação com Deus.

Como fazer, então? Ou melhor, podemos nós, catequistas, pais, avós e educadores, cumprir o papel de mediadores entre a criança e a liturgia, de animadores deste Santuário de Fátima que afinal é delas, crianças, por decisão de Maria? Comunicar de forma simbólica a Mensagem de Maria? Transcrevo a resposta de uma catequista:

“ No seu crescimento, a permeabilidade da criança ao mundo que a rodeia é enorme. Tem por isso grande capacidade para integrar experiências novas e estabelecer múltiplas relações com o que já adquiriu ou experimentou. Tal integração será tão maior e profunda, na construção da sua vida interior, quanto forem significativas as experiências que referi e, claro, o sentido de cada uma delas. Uma celebração, em si mesma, arrisca por isso ser mais pobre se vivida apenas como “acontecimento” e não como ponto de partida, de passagem ou de chegada de um todo integrador.”

Sim, ir a Fátima com as crianças como peregrinos não é como ir de viagem para férias ou em excursão ao Portugal dos Pequeninos... por isso é tão importante que os responsaveis criem condições para que as crianças compreendam o que ali se passa naquele dia, o significado e a história daquele lugar, a dimensão da festa vivida em conjunto e do encontro pessoal com Nossa Senhora. Por isso é tão importante a preparação e antecipação destes dias, dando voz às crianças que têm sempre perguntas e comentários a fazer. E, finalmente, assegurar que dali levam um enriquecimento interior proporcionado por esta alternativa ao ruído que as rodeia no quotidiano. Como diz a catequista já citada:

“A peregrinação a Fátima, sendo primordialmente uma peregrinação interior, deve ser uma oportunidade clara para distinguir a dimensão espiritual como força motriz da Vida e para a Vida, experiência de Amor inequívoco e fecundo, proporcionado por um Deus que de tudo é capaz mas que, acima de tudo, a ama, a ela, criança, tal como é. Um Deus cujo Amor por nós é um milagre e não uma magia...”

Maria João Avillez Ataíde,
Docente de Pedagogia na Escola Superior de Educação Maria Ulrich

A história da Peregrinação das Crianças a Fátima

A história desta Peregrinação começou em 1977. Nesse ano celebravam-se os 60 anos das Aparições de Nossa Senhora e, como “foi a crianças que a Virgem falou”, o Secretariado da Catequese do Patriarcado de Lisboa, a Cruzada Eucarística, a Postulação dos Pastorinhos e o Santuário, pensaram realizar uma Peregrinação de Crianças a Fátima.

Foi uma Peregrinação, por assim dizer, experimental. Mas a grande afluência de crianças e o resultado final encorajaram a prosseguir. No ano seguinte, 1978, fez-se aquela que é considerada a primeira Peregrinação Oficial, de âmbito nacional.

E, desde então, no dia 10 de Junho de cada ano, por ser o Dia do Anjo de Portugal que tanta relação tem com Fátima e com as próprias crianças, não mais se deixou de realizar esta Peregrinação, sempre com grande afluência, agora não só de crianças mas também de muitos adultos, o que faz com que seja uma das maiores peregrinações à Cova da Iria.

Desde sempre, os organizadores das Peregrinações das Crianças viram nesta iniciativa um grande meio de evangelização e aproximação das crianças a Deus, através da Mensagem de Nossa Senhora e dos Pastorinhos, também eles crianças.

A certa altura, e já desde há mais de vinte anos, a Peregrinação das Crianças passou a ser assumida, exclusivamente, pelo Santuário. Não obstante, ao longo dos anos, a mesma preocupação esteve sempre presente, e cada vez mais comprometedora se foi tornando para os seus organizadores. Num lugar tão marcado pelo transcendente e pela presença do sobrenatural, fazer de cada Peregrinação, segundo a temática de cada ano, nos seus diversos momentos e celebrações, uma grande catequese que possibilite às crianças um encontro com o Sagrado, uma experiência de Deus, que as marque de um modo novo, são os propósitos desta Peregrinação.

Não tem faltado empenho, alguma criatividade e o investimento necessário, para que em cada Peregrinação se atinjam estes objetivos.

Estará Nossa Senhora contente com o que fazemos para e com as Suas e nossas crianças? Pensamos que sim!

Irmã Maria Isolinda
Comissão da Peregrinação

Santuário de Fátima espera milhares de fiéis para a 35.ª Peregrinação das Crianças

O Santuário de Fátima prepara-se para acolher, no próximo Sábado e Domingo, milhares de crianças que se dirigirão à Cova da Iria numa peregrinação que desde há 35 anos lhes é especialmente dedicada.

O programa inicia-se no Sábado, pelas 18h, com a visita aos locais onde em 1916 um anjo apareceu a Jacinta e Francisco Marto, beatificados pelo Papa João Paulo II, e a Lúcia, crianças que então pastoreavam rebanhos.

Às 21h as crianças vão oferecer flores à imagem da Virgem situada na Capelinha das Aparições e meia hora depois decorre o Rosário (Terço), seguido da procissão de velas no recinto.

O Domingo, dia mais importante da peregrinação, inicia-se às 9h com nova oferta de flores, e às 9h30 a Igreja da Santíssima Trindade recebe a iniciativa “A atitude dos Pastorinhos, magia de Deus”, com o ilusionista Nuno André, que se repete às 15h.

O encontro prossegue às 10h00 com o Rosário, continua às 11h00 com a missa presidida pelo Bispo de Coimbra e anterior reitor do Santuário, D. Virgílio Antunes, e termina às 16h com uma celebração de despedida na Igreja da Santíssima Trindade.

A peregrinação deste ano tem como tema pergunta Que é que vossemecê me quer?, que Lúcia dirigiu à Virgem Maria a 13 de Maio de 1917, aquando da primeira das seis aparições que ocorreram até Outubro desse mesmo ano.

A interrogação traduz a “atitude de disponibilidade dos Pastorinhos” assinala o desdobrável da peregrinação, onde também se explica a “campanha de maio”, que visou aprofundar nos mais novos o acolhimento à vontade da mãe de Cristo.

As 18 mil crianças que aderiram à iniciativa escolheram palavras associadas à disponibilidade e escreveram-nas num postal, dentro de folhas de azinheira desenhadas, uma referência à árvore ainda hoje plantada junto à Capelinha das Aparições e onde a Virgem apareceu pela primeira vez, segundo o relato dos pastorinhos.

A peregrinação começou experimentalmente em 1977, organizada pelo Secretariado da Catequese do Patriarcado de Lisboa, Cruzada Eucarística, Comissão da Causa de Canonização dos Pastorinhos e Santuário de Fátima, revela a irmã Maria Isolinda.

A “grande afluência” encorajou a continuação e no ano seguinte “fez-se aquela que é considerada a primeira Peregrinação Oficial, de âmbito nacional”, refere a religiosa, acrescentando que a iniciativa ocorre a 10 de Junho por ser o Dia do Anjo de Portugal que tanta relação tem com Fátima e com as próprias crianças.

O encontro é considerado “um grande meio de evangelização e aproximação das crianças a Deus”, salienta a responsável pertencente à Comissão da Peregrinação, que passou a ser assumida exclusivamente pelo santuário.

Patriarcado adopta nova metodologia de catequese que visa responsabilizar os pais na educação cristã

Envolver a família na catequese é o grande objectivo da nova metodologia catequética para os dois primeiros anos da catequese, que foi apresentada recentemente aos párocos da diocese pelo Departamento da Catequese do Patriarcado de Lisboa.

É um projecto que promete revolucionar a catequese da infância em Portugal. Criado pela Conferência Episcopal Portuguesa e adoptado pela maioria das dioceses portuguesas, incluindo o Patriarcado de Lisboa, a Catequese Familiar é um novo modelo de educação de fé, que implica uma nova metodologia, e que quer responsabilizar os pais na educação cristã dos filhos. Uma vez que os pais são os principais educadores dos filhos, também são os pais os principais educadores na fé. Tem-se sentido muito que com este modelo escolarizado de catequese que temos actualmente, os pais levam os filhos à catequese e deixam-nos lá… quanto muito vão às reuniões! Embora os catecismos prevejam isso, acontece pouco os pais serem protagonistas da educação da fé, refere ao Jornal VOZ DA VERDADE o director do Departamento da Catequese de Lisboa, padre Paulo Malícia, sublinhando que sem o envolvimento dos pais é impossível que a educação da fé aconteça.

Neste sentido, o Secretariado Nacional da Educação Cristã criou um novo modelo de educação de fé, com uma nova metodologia, alicerçada em quatro pilares: encontro com os pais na paróquia (catequese de adultos); catequese em casa com os pais (diálogo em família ao longo do mês); catequese das crianças na paróquia (duas vezes por mês); encontro com as famílias (um Domingo por mês – momento celebrativo). “Os pais, duas vezes por mês, têm uma reunião na paróquia com o animador familiar, onde os temas dos catecismos dos filhos são-lhes explicados. Num segundo momento, durante o mês, os pais pegam no catecismo dos filhos e dão a catequese que previamente trabalharam com o animador familiar. No terceiro momento, os filhos, duas vezes por mês, juntam-se em grupo tradicional de catequese, com o catequista, em que trabalham o que deram em casa e as catequeses do catecismo. O quarto e último momento é celebrativo, uma vez por mês, em que os pais e os filhos se preparam para uma celebração, em que a sugestão é que seja a Missa de Domingo”, explica o director do Departamento da Catequese de Lisboa, acrescentando que a figura do animador familiar “pode ser um catequista – o mesmo dos filhos ou outro – ou mesmo um casal”.

Envolver (também) os párocos

Esta nova metodologia pretende ‘mexer’ com as paróquias e com a catequese dirigida à infância. Para tal, de acordo com o padre Paulo Malícia, é preciso também envolver os párocos. “Toda esta nova metodologia só funciona se houver um grande envolvimento do pároco no acolhimento aos pais das crianças do 1º e 2º ano da catequese. O pároco deve não só acolher como também explicar o projecto aos pais e articular com as famílias o momento celebrativo. A figura do animador familiar, por outro lado, tem de ter capacidade para assumir um papel em que faz a ponte entre a paróquia e os pais”, garante.

Sobre a reunião que teve com os párocos da Diocese de Lisboa, no Seminário dos Olivais, para apresentar a Catequese Familiar, o director do Departamento da Catequese diz que teve “um bom acolhimento” dos cerca de “25 párocos que estiveram presentes”. O padre Paulo Malícia anuncia ainda ao Jornal VOZ DA VERDADE que, no Patriarcado de Lisboa, está a decorrer uma experiência piloto, desde o início do ano pastoral, na paróquia de São João de Brito, “cujos ecos são muito positivos”. Noutras dioceses, segundo informações que recolheu, “os ecos são também bons, com os pais a sentirem-se envolvidos”.

Uniformizar a nível nacional

Sublinhando que “já há experiências de catequese familiar a decorrer em paróquias da diocese e que são de louvar”, este responsável aponta que esta nova Catequese Familiar “é uma proposta uniformizada a nível nacional”.

A nova metodologia catequética para os dois primeiros anos da catequese, refira-se, tem já disponíveis os guias para os pais e para o animador familiar.

Organização mensal da Catequese Familiar

- Pilar 1 (na paróquia, duas vezes por mês): Encontro dos pais (catequese de adultos)
- Pilar 2 (em casa, ao longo do mês): Diálogo em família (é o momento central de toda a Catequese Familiar)
- Pilar 3 (na paróquia, duas vezes por mês): Encontro das crianças (dar a possibilidade de todas, e cada uma das crianças, partilharem o que viveram em família)
- Pilar 4 (na paróquia, no final de cada mês): O Domingo (as crianças preparam uma oração, um gesto ou um sinal para manifestar na Missa alguma coisa do caminho feito e envolvendo a assembleia)

(texto por Diogo Paiva Brandão, em Jornal Voz da Verdade)

Lausperene na nossa Paróquia, 4 de Junho

Entre os dias 13 de Maio e 2 de Julho, dia das Ordenações Sacerdotais, diversas paróquias da Diocese de Lisboa estão a ser envolvidas num grande movimento de adoração. O lausperene decorre em cerca de 45 comunidades paroquiais, que garantem a continuidade dia e noite, das 10h às 10h, da adoração ao Santíssimo Sacramento.

Organizado pelo Serviço de Animação Espiritual do Patriarcado de Lisboa e pela Escola de Oração de S. José, o lausperene tem como pano de fundo o tema Rezar pela Europa - uma nova evangelização para o velho continente. Trata-se de uma proposta de oração em Igreja e com a Igreja em virtude da consciência de uma realidade silenciosa que grassa pela Europa e de mansinho teima em impor-se à sociedade: a sucessiva descristianização e a recusa de valores que estiveram na génese e desenvolvimento deste velho continente, salienta uma carta dos organizadores.

A proposta é rezar pelas raízes cristãs do velho continente. Somos convidados a rezar pela Europa, o ‘velho continente’ que se afasta de Deus e vive o cansaço da fé e a rejeição do cristianismo, como o Santo Padre Bento XVI tem salientado.

Na nossa Paróquia, o lausperene será na 2ª feira, dia 4 de Junho. Entre as 10h e as 18h30 na Igreja de Nossa Senhora das Descobertas no Centro Colombo e entre as 20h e as 9h de 3ª feira no Salão Paroquial.