Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial da Paz

Com que atitude devemos olhar para o novo ano? No salmo 130, encontramos uma imagem muito bela. O salmista diz que o homem de fé aguarda pelo Senhor «mais do que a sentinela pela aurora» (v. 6), aguarda por Ele com firme esperança, porque sabe que trará luz, misericórdia, salvação. Esta expectativa nasce da experiência do povo eleito, que reconhece ter sido educado por Deus a olhar o mundo na sua verdade sem se deixar abater pelas tribulações. Convido-vos a olhar o ano de 2012 com esta atitude confiante. É verdade que, no ano que termina, cresceu o sentido de frustração por causa da crise que aflige a sociedade, o mundo do trabalho e a economia; uma crise cujas raízes são primariamente culturais e antropológicas.

Mas, nesta escuridão, o coração do homem não cessa de aguardar pela aurora de que fala o salmista. Esta expectativa mostra-se particularmente viva e visível nos jovens; e é por isso que o meu pensamento se volta para eles, considerando o contributo que podem e devem oferecer à sociedade. Queria, pois, revestir a Mensagem para o XLV Dia Mundial da Paz duma perspectiva educativa: «Educar os jovens para a justiça e a paz», convencido de que eles podem, com o seu entusiasmo e idealismo, oferecer uma nova esperança ao mundo. 

A Igreja olha para os jovens com esperança, tem confiança neles e encoraja-os a procurarem a verdade, a
defenderem o bem comum, a possuírem perspectivas abertas sobre o mundo e olhos capazes de ver «coisas novas» (Is 42, 9; 48, 6).

A educação é a aventura mais fascinante e difícil da vida. Educar – na sua etimologia latina educere – significa conduzir para fora de si mesmo ao encontro da realidade, rumo a uma plenitude que faz crescer a pessoa. Este processo alimenta-se do encontro de duas liberdades: a do adulto e a do jovem. Isto exige a responsabilidade do discípulo, que deve estar disponível para se deixar guiar no conhecimento da realidade, e a do educador, que deve estar disposto a dar-se a si mesmo. Mas, para isso, não bastam meros dispensadores de regras e informações; são necessárias testemunhas autênticas, ou seja, testemunhas que saibam ver mais longe do que os outros, porque a sua vida abraça espaços mais amplos. A testemunha é alguém que vive, primeiro, o caminho que propõe.

E quais são os lugares onde amadurece uma verdadeira educação para a paz e a justiça? Antes de mais nada, a família, já que os pais são os primeiros educadores. A família é célula originária da sociedade. «É na família que os filhos aprendem os valores humanos e cristãos que permitem uma convivência construtiva e pacífica. É na família que aprendem a solidariedade entre as gerações, o respeito pelas regras, o perdão e o
acolhimento do outro». Esta é a primeira escola, onde se educa para a justiça e a paz.

Queria aqui dizer aos pais para não desanimarem! Com o exemplo da sua vida, exortem os filhos a colocar a esperança antes de tudo em Deus, o único de quem surgem justiça e paz autênticas.

Tenham a peito que cada jovem possa descobrir a sua própria vocação, acompanhando-o para fazer frutificar os dons que o Senhor lhe concedeu.


Também os jovens devem ter a coragem de começar, eles mesmos, a viver aquilo que pedem a quantos os rodeiam. Que tenham a força de fazer um uso bom e consciente da liberdade, pois cabe-lhes em tudo isto uma grande responsabilidade: são responsáveis pela sua própria educação e formação para a justiça e a paz.

A educação diz respeito à formação integral da pessoa, incluindo a dimensão moral e espiritual do seu ser, tendo em vista o seu fim último e o bem da sociedade a que pertence. Por isso, a fim de educar para a verdade, é preciso antes de mais nada saber o que é a pessoa humana, conhecer a sua natureza. Olhando a realidade que o rodeava, o salmista pôs-se a pensar: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a lua e as estrelas que Vós criastes: que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes?» (Sl 8, 4-5). Esta é a pergunta fundamental que nos devemos colocar: Que é o homem? O homem é um ser que traz no coração uma sede de infinito, uma sede de verdade – não uma verdade parcial, mas uma que seja capaz de explicar o sentido da vida –, porque foi criado à imagem e semelhança de Deus. Assim, o facto de reconhecer com gratidão a vida como dom inestimável leva a descobrir a dignidade profunda e a inviolabilidade própria de cada pessoa. Por isso, a primeira educação consiste em aprender a reconhecer no homem a imagem do Criador e, consequentemente, a ter um profundo respeito por cada ser humano e ajudar os outros a realizarem uma vida conforme a esta sublime dignidade. É preciso não esquecer jamais que «o autêntico desenvolvimento do homem, diz respeito unitariamente à totalidade da pessoa em todas as suas dimensões», incluindo a transcendente, e que não se pode sacrificar a pessoa para alcançar um bem particular, seja ele económico ou social, individual ou colectivo.
Só na relação com Deus é que o homem compreende o significado da sua liberdade, sendo tarefa da educação formar para a liberdade autêntica. A liberdade autêntica não pode jamais ser alcançada, afastando-se d’Ele.

Não podemos ignorar que certas correntes da cultura moderna, apoiadas em princípios económicos racionalistas e individualistas, alienaram das suas raízes transcendentes o conceito de justiça, separando-o da caridade e da solidariedade. Ora «a “cidade do homem” não se move apenas por relações feitas de direitos e de deveres, mas antes e sobretudo por relações de gratuidade, misericórdia e comunhão.

«A paz não é só ausência de guerra, nem se limita a assegurar o equilíbrio das forças adversas. A paz não é possível na terra sem a salvaguarda dos bens das pessoas, a livre comunicação entre os seres humanos, o respeito pela dignidade das pessoas e dos povos e a prática assídua da fraternidade». A paz é fruto da justiça e efeito da caridade. É, antes de mais nada, dom de Deus. Nós, os cristãos, acreditamos que a nossa verdadeira paz é Cristo: n’Ele, na sua Cruz, Deus reconciliou consigo o mundo e destruiu as barreiras que nos separavam uns dos outros (cf. Ef 2,14-18); n’Ele, há uma única família reconciliada no amor.

A paz, porém, não é apenas dom a ser recebido, mas obra a ser construída. Para sermos verdadeiramente artífices de paz, devemos educar-nos para a compaixão, a solidariedade, a colaboração, a fraternidade, ser activos dentro da comunidade e solícitos em despertar as consciências para as questões nacionais e internacionais e para a importância de procurar adequadas modalidades de redistribuição da riqueza, de promoção do crescimento, de cooperação para o desenvolvimento e de resolução dos conflitos. «Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus» – diz Jesus no sermão da montanha (Mt 5,9).

De forma particular convido os jovens, que conservam viva a tensão pelos ideais, a procurarem com paciência e tenacidade a justiça e a paz e a cultivarem o gosto pelo que é justo e verdadeiro, mesmo quando isso lhes possa exigir sacrifícios e obrigue a caminhar contra a corrente.

O amor rejubila com a verdade, é a força que torna capaz de comprometer-se pela verdade, pela justiça, pela paz, porque tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (cf. 1 Cor 13,1-13).

Queridos jovens, vós sois um dom precioso para a sociedade. Diante das dificuldades, não vos deixeis invadir pelo desânimo nem vos abandoneis a falsas soluções, que frequentemente se apresentam como o caminho mais fácil para superar os problemas. Não tenhais medo de vos empenhar, de enfrentar a fadiga e o sacrifício, de optar por caminhos que requerem fidelidade e constância, humildade e dedicação.
Vivei com confiança a vossa juventude e os anseios profundos que sentis de felicidade, verdade, beleza e amor verdadeiro. Vivei intensamente esta fase da vida, tão rica e cheia de entusiasmo.

Sabei que vós mesmos servis de exemplo e estímulo para os adultos, e tanto mais o sereis quanto mais vos esforçardes por superar as injustiças e a corrupção, quanto mais desejardes um futuro melhor e vos comprometerdes a construí-lo. Cientes das vossas potencialidades, nunca vos fecheis em vós próprios, mas trabalhai por um futuro mais luminoso para todos. Nunca vos sintais sozinhos! A Igreja confia em vós, acompanha-vos, encoraja-vos e deseja oferecer-vos o que tem de mais precioso: a possibilidade de levantar os olhos para Deus, de encontrar Jesus Cristo – Ele que é a justiça e a paz.

Olhemos, pois, o futuro com maior esperança, encorajemo-nos mutuamente ao longo do nosso caminho, trabalhemos para dar ao nosso mundo um rosto mais humano e fraterno e sintamo-nos unidos na responsabilidade que temos para com as jovens gerações, presentes e futuras, nomeadamente quanto à sua educação para se tornarem pacíficas e pacificadoras!

Unamos as nossas forças espirituais, morais e materiais, a fim de «educar os jovens para a justiça e a paz».

Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial da Paz

Bento XVI convida à oração em família

Na última audiência geral de 2011, realizada no dia 28 de Dezembro, o Santo Padre convidou as famílias à redescoberta da beleza de rezar em conjunto. Se uma criança não aprende a rezar em família, este vazio será difícil de preencher depois. Possam todos descobrir, na escola de Nazaré, a beleza de rezarem juntos como família, disse o Papa Bento XVI, em português, na sala Paulo VI, do Vaticano.

Bento XVI referiu ainda que, com o exemplo da sua família, Jesus aprendeu a alternar oração e trabalho, e a oferecer a Deus o suor e cansaço para ganhar o pão de cada dia.




Queridos irmãos e irmãs,

No clima natalício que nos envolve, convido-vos a reflectir sobre a oração na vida da Sagrada Família de Nazaré, tomando por modelo Jesus, Maria e José. Como toda a família judia, os pais de Jesus – tinha ele quarenta dias - sobem ao templo para consagrar a Deus o filho primogénito. Maria ouve lá, do velho Simeão, palavras que lhe anunciam glórias e tribulações. Ela «guardava todas estas coisas no seu coração». Esta capacidade de Maria era contagiosa, sendo o seu primeiro beneficiário José. De facto ele, com Maria e sobretudo depois com Jesus, aprende a relacionar-se de modo novo com Deus, colaborando no seu projecto de salvação. Como era tradição, José presidia à oração doméstica no dia a dia: de manhã, à noite e nas refeições. Assim Jesus aprendeu a alternar oração e trabalho, e a oferecer a Deus o suor e cansaço para ganhar o pão de cada dia. Se uma criança não aprende a rezar em família, este vazio será difícil de preencher depois. Possam todos descobrir, na escola de Nazaré, a beleza de rezarem juntos como família.

Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga, vendo a vossa presença como a ocasião propícia para confiar ao Pai do Céu as vossas famílias e os sonhos de bem que abrigam no coração. Recebei, como penhor de paz e consolação, a minha Bênção Apostólica.

Jornadas Diocesanas da Catequese 2012

Durante o mês de Janeiro, várias paróquias da Diocese vão receber as Jornadas Diocesanas da Catequese. Estas jornadas são dirigidas a todos os catequistas da diocese de Lisboa e têm como objetivo a formação contínua de catequistas e o encontro para partilha e oração.

A jornada que envolve a nossa Paróquia de Benfica realiza-se no dia 29 de Janeiro, em São Domingos de Benfica, e tem o seguinte programa:

9h30 - Acolhimento
10h - Oração da manhã
10h15 - Abertura dos trabalhos
10h30 - Conferência A Catequese hoje: desafios e perspectivas de futuro com o director da Catequese do Patriarcado de Lisboa, P. Paulo Malícia
11h30 - Intervalo
12h - Eucaristia
13h - Almoço da responsabilidade de cada participante
14h30 - Ateliês
16h30 - Encerramento

A inscrição deve ser feita na catequese.

Homilia do Cardeal Patriarca de Lisboa no Dia de Natal



Na Homilia da Noite de Natal acolhemos a mensagem da Escritura, segundo a qual o nascimento de Cristo é anunciado como a luz que brilha nas trevas. Os textos desta celebração do Natal dizem-nos que Cristo é uma luz para o homem, tanto para aqueles que já buscam a luz, como para os que jazem nas trevas, isto é, que deixaram toldar a beleza do homem pelos seus erros. A fé em Cristo, Deus feito Homem, dá origem a uma cultura, isto é, a uma compreensão do homem, da sua grandeza e dignidade, da sua diferença fundamental em relação a todos os outros seres.

Deus fez-Se Homem. Jesus de Nazaré é a Imagem perfeita de Deus, é o Homem, como Deus O quis e escolheu para comungar da Sua vida. Habitando Cristo no meio de nós, é caso para perguntar como foi possível, um mundo marcado pelo ateísmo ou pela indiferença em relação a Deus. Deus está aí, vive connosco, acessível a quantos O queiram encontrar, e descobrir n’Ele a grandeza dos homens que somos.

O desconhecimento ou mesmo a rejeição de Cristo são fruto das “trevas” em que caiu a humanidade. São João reconhece: “a luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam” (Jo. 1,5). O que são as trevas? São fruto de se viver a vida como se Deus não existisse. É certo que a força recriadora de Cristo está presente no coração de todos os homens, mesmo daqueles que não O reconhecem. A fé em Deus confessada por outras religiões, ou o desejo de amor, de justiça e de paz cultivados mesmo pelos descrentes são, como lhes chamou Santo Ireneu, “sementes do Verbo”, que podem desabrochar na luz de Cristo.

Oxalá que neste Natal possamos ver, com os olhos da fé, Deus que voltou ao meio de nós, Se tornou presente no seu Filho Jesus Cristo, a cuja luz descobrimos o mistério da nossa vocação humana.

Homilia do Cardeal Patriarca de Lisboa no Dia de Natal 2011

Homilia do Cardeal Patriarca de Lisboa na noite de Natal



A luz de Cristo é a luz de Deus que pode brilhar no coração do homem revelando-lhe a verdadeira vida.

A luz brilhou nas trevas. Estas trevas são a situação da humanidade que se esqueceu de Deus e deixou de perceber na Sua luz o sentido e a grandeza da vida. Cristo é luz porque é o Salvador, Aquele que restitui aos homens a capacidade de perceberem a vida e todas as realidades que a tecem, à luz de Deus. É luz porque revela o sentido, ilumina o caminho, anuncia a plenitude da vida e, por isso, é fonte de alegria.
A tradição cristã viu claramente que esta luz é a luz da fé. Não anula a inteligência como fonte de luz, nem a compreensão que brota da experiência humana. Mas a fé corrige e plenifica essas fontes humanas de luz. A fé é fonte de discernimento que, ao iluminar a realidade do homem, o seu presente e o seu futuro, indica caminhos de verdade, de amor, de contemplação.

A interpelação que o Natal nos faz é esta: a luz de Cristo ilumina, hoje, a nossa vida?

Como chega ao nosso íntimo o esplendor dessa luz de Cristo? Antes de mais, escutando a sua Palavra. Cristo é luz e fonte de luz. Na sua humanidade, sobretudo nas expressões do seu ministério, a sua Palavra, os acontecimentos que realiza, irradiam para os que O seguem, a luz de Deus.

Cada Palavra de Cristo é raio de luz, que nos comunica o amoroso desígnio de Deus, e no qual o próprio Cristo se comunica a Si mesmo, na intimidade luminosa com Deus Pai. A sua Palavra é perene, permanece para sempre, ou seja, mantém a força para iluminar aqueles que a escutam. Quem acolhe, com fé, a Palavra de Cristo, acolhe o próprio Cristo. Aí a fé desabrocha em relação de amor, que nos envolve na luz que brilha em todo o seu ser de ressuscitado.

A escuta da Palavra põe-nos a rezar e ajuda-nos a descobrir a oração como o momento privilegiado para acolher a luz de Cristo. A oração é a experiência em que Cristo nos envolve na sua luz. De modo particular, a oração sacramental, onde a escuta da Palavra nos faz encontrar Cristo. No Baptismo, é a atracção da luz que nos leva a comprometer a vida com Cristo; na Confirmação brilha sobre nós a luz do Espírito Santo. Na Eucaristia, unidos a Cristo na oferta do sacrifício redentor, deixamo-nos inundar pela luz do Corpo glorioso do Senhor. Aí a luz é luminosidade do amor. Na Penitência, a luz de Cristo faz-nos conhecer o nosso pecado e trilhar os caminhos que ela nos indica; no Matrimónio, os esposos percebem, nessa luz, a beleza de uma vocação de comunhão; na Unção dos Doentes, a luz de Cristo ajuda-nos a oferecer o nosso sofrimento unidos ao seu sacrifício.

Se a oração sacramental continuar na adoração pessoal, aí a luz gloriosa de Cristo pode iluminar toda a nossa vida, ser experiência de encantamento, de alegria e de êxtase.

A mensagem do Profeta Isaías anuncia-nos a luz de Cristo, “para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz começou a brilhar” (Is. 9,2-7). Desejo-vos a todos que este Natal seja a festa da Luz de Cristo a iluminar os caminhos da nossa vida.

Homilia do Cardeal Patriarca de Lisboa na noite de Natal 2011

Mensagem de Natal do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo




Mensagem de Natal do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo - 2011

Mensagem de Natal do Director da Catequese de Lisboa

Caros catequistas,

Que a paz de Cristo esteja convosco!

Em primeiro lugar gostaria de desejar a todos vós um Santo Natal e um feliz ano de 2012. No meio das alegrias e tristezas do quotidiano deixai que o menino Deus vos surpreenda e renove.

Não tenhais medo de entregar o vosso coração ao menino que nasceu a sorrir e com o seu sorriso encheu a humanidade de esperança. Numa altura em que vivemos todos momentos de incerteza e ansiedade face ao futuro, deixai que o sorriso do menino Deus vos conforte e dê um novo sentido à vossa vida. Olhai para o céu este Natal e vede como no meio da noite escura há uma estrela que brilha mais que todas as estrela e que insiste em anunciar ao mundo a mais bela das notícias: Glória a Deus nos céus e paz na Terra aos Homens, porque Hoje nasceu o nosso Salvador Jesus Cristo Senhor!

Como é habitual em Janeiro retomaremos as nossas actividades. Assim, chamo a sua atenção para os seguintes pontos:

Reunião de Responsáveis – Consultem no site, no espaço agenda, as diferentes reuniões de responsáveis paroquiais e compareçam.

Jornadas de Catequese – Lembro a todos que temos agendadas as seguintes Jornadas de Catequese: 15 de Janeiro em Alfragide (no Seminário); 22 de Janeiro no Vimeiro de Alcobaça; 29 de Janeiro em São Domingos de Benfica; 12 de Fevereiro em Penafirme; 18 de Março na Azambuja.

Retiro de catequistas - Realizaremos em Fátima de 18 a 21 Fevereiro o retiro anual de catequistas.

A Festa da Vida – no dia 28 de Abril de 2012 os catequizandos do 8º ano de toda a Diocese estão convidados a fazer a Festa da Vida em Monsanto (Lisboa). É uma oportunidade para estarem todos juntos e participarem numa grande actividade. No encontro de responsáveis de Janeiro precisamos de saber quais as paróquias que estão interessadas em participar.

Despertar da Fé – Realiza-se nos dias 11, 18 e 25 de Janeiro das 14h30 às 18h no Patriarcado de Lisboa, Mosteiro de São Vicente de Fora. Esta formação específica tem como tema: “Descobrir a Bíblia – Contar e viver a Palavra com crianças”, pode inscrever-se por telefone, fax ou e-mail.

Agradecendo mais uma vez a vossa dedicação à Igreja e à catequese, despeço-me com amizade, fazendo votos que o ano de 2012 seja para todos vós e para as vossas famílias um ano cheio de Graças do Senhor.

Com os melhores cumprimentos,
P. Paulo Malícia
Diretor da Catequese de Lisboa

Primeira homilia do Diácono Pedro Nóbrega


No dia 20 de Dezembro, na Missa do Parto na paróquia da Nazaré, o Diácono Pedro Nóbrega fez a sua primeira homilia.

As Missas do Parto constituem uma tradição de Natal na Madeira. Estas celebrações comemoram os nove meses de gravidez da Virgem Maria e, por isso, são celebradas durante os nove dias que antecedem o Natal.

Cardeal Patriarca deixa mensagem de Natal no site do Patriarcado de Lisboa

JMJ Rio de Janeiro 2013 já tem data marcada

A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vai realizar-se no Rio de Janeiro, entre os dias 23 e 28 de Julho de 2013. Esta data foi decidida em Roma, numa reunião entre o Pontifício Conselho para os Leigos e a comissão organizadora local do Rio de Janeiro.

Esta reunião permitiu ainda aprovar o logotipo das Jornadas que será brevemente divulgado.

Diácono Pedro Nóbrega


O seminarista Pedro Nóbrega foi ordenado Diácono no dia 18 de Dezembro. É um motivo de grande alegria para a Igreja, e em particular para nós, Catequese de Benfica, onde o Pedro tem dado o seu contributo no acompanhamento de um grupo do 5º Catecismo.

O seminarista Pedro foi ordenado no Funchal pelo bispo D. António Carrilho. Na eucaristia de ordenação de quatro novos diáconos, o Bispo do Funchal dirigiu-se aos jovens apelando a que estejam atentos ao chamamento de Deus.

Neste tempo que é o nosso, em que muitas vezes se questionam as opções tomadas para toda a vida, não tenhais medo: abri os vossos corações e deixai-vos tocar pelo “sim” da jovem de Nazaré, Maria Mãe de Jesus. E hoje, também, pelo sim destes jovens que vão ser ordenados Diáconos. Podeis, nos vossos sonhos e esperanças procurar experiências de radicalidade, mas tende a certeza de que ser cristão é ser radical! Ser corajoso, é recusar deixar-se ir no dinamismo do efémero e embarcar na ousadia do eterno.

D. António Carrilho lembrou que Deus pode chamar e chama alguns de vós, rapazes e raparigas, a segui-lo numa entrega de especial consagração à vida sacerdotal, religiosa e missionária. Por isso deixou o conselho: Estai atentos e sede generosos na resposta.

Festa de Natal


A festa de Natal do 1º ao 6º Catecismo da nossa Paróquia realizou-se no passado Sábado. Foi uma festa muito participada pelas crianças, familiares e catequistas.

A festa incluiu a apresentação de um auto de Natal. Cada ano de catecismo teve oportunidade de participar com a sua alegria e criatividade.

Ensaio para a Festa de Natal, 16 de Dezembro

Sexta-feira, dia 16 de Novembro, realiza-se o último ensaio para a Festa de Natal da Catequese. Este ensaio destina-se a todas as crianças do 1º ao 6º Catecismo e realiza-se às 18h, nas salas de Catequese.

Para as crianças que vão ter uma participação especial no Auto de Natal, haverá novo ensaio, na Igreja, às 21h.

A Festa de Natal tem lugar no Sábado, dia 17 de Dezembro, às 15h.

Contamos com a presença alegre de todas as crianças.

Seminarista Pedro Nóbrega ordenado Diácono a 18 de Dezembro

No Domingo 18 de Dezembro, três seminaristas, nossos conhecidos pela sua formação pastoral na nossa Paróquia, vão ser ordenados diáconos nas suas dioceses de origem. No Funchal, vão ser ordenados os seminaristas Pedro Nóbrega e Rui Silva. O Rui deu um contributo na nossa Catequese na sua passagem pela Paróquia e o Pedro acompanha actualmente um grupo do 5º Catecismo. O seminarista Samuel será ordenado diácono na Ilha de Santiago, em Cabo Verde.

Aos Paroquianos de Benfica, o seminarista Pedro Nóbrega deixou o seguinte testemunho no Boletim Paroquial.




Queridos Paroquianos de Benfica

No próximo dia 18 de Dezembro irei dar um passo muito importante na minha caminhada vocacional. Passo esse há muito rezado, sonhado, esperado e desejado.

Ser ordenado diácono é fruto da graça de Deus e da sua misericórdia para comigo, mas também sinal da Igreja que continua viva.

Tenho a graça de ser filho de uma terra que tem como padroeiro o Diácono São Lourenço; que eu seja capaz de ser um ministro pronto a aceitar a vontade de Deus e abandonar-me a Ele como o foi este Santo Mártir.

Peço que "olheis" a minha ordenação, não como um acontecimento do e para o Pedro, mas como um sinal da alegria de Deus para com o Povo do qual Ele é Bom e Fiel Pastor.

Comigo serão ordenados mais três colegas, um deles o Rui Silva que também passou por esta tão querida paróquia, rezai também por eles, para que possamos ser estes sinais de Deus presente no meio do mundo.

Seria uma graça poder contar com a vossa presença corporal, mas, sabendo que tal não é possível, peço que ao evocar a "nossa" padroeira rezeis por nós.

Podemos suplicar que esta graça possa dar fruto na nossa comunidade. Que Deus me ajude e Maria, a Senhora do Amparo, me proteja.

Será uma grande alegria poder viver o Natal já como Diácono. Rezo por cada um de vós! Rezai também por mim para que possa santificar-me cada vez mais.

Pedro Nóbrega

Celebração Penitencial do Advento - Confissões, 10 de Dezembro

No próximo Sábado, 10 de Dezembro, pelas 10h, haverá confissões para todas as crianças e jovens da Catequese.

Preparemos o nosso coração para o nascimento de Jesus.

Ensaio para a Festa de Natal, 9 de Dezembro

O próximo ensaio para a Festa de Natal da Catequese realiza-se na 6ª feira, dia 9 de Dezembro, às 18h, no salão paroquial. Este ensaio é para todas as crianças do 1º ao 6º Catecismo.

Na 6ª feira seguinte, dia 16 de Dezembro, haverá novo ensaio à mesma hora. A Festa de Natal realiza-se no dia 17 de Dezembro, às 15h.

Contamos com a presença alegre de todas as crianças.

Testemunho da Festa da Palavra




A Festa da Palavra

A festa da palavra foi gira. Recebemos a Palavra de Deus. Eu fui ler na Missa, estava um bocadinho nervosa.
O Padre Traquina fez-nos perguntas e nós respondemos. Depois de ter acabado a Missa fomos lanchar ao salão e também fomos brincar.
Carolina Viegas Dias

IV Festival Juvenil da Canção Cristã da nossa Paróquia

Está a aproximar-se o IV Festival Juvenil da Canção Cristã da nossa Paróquia. Este ano, o festival vai realizar-se no dia 12 de Fevereiro, no salão paroquial, e tem como tema Alegrai-vos sempre no Senhor (Fl 4, 4). O grupo vencedor deste festival irá representar a nossa Paróquia no VI Festival Vicarial da Canção Cristã, que este ano vai ser organizado pelos jovens da nossa Paróquia.

Este festival tem como objectivos incentivar a criação poético-musical como expressão da fé cristã, promover a canção cristã como instrumento de evangelização e possibilitar aos jovens da paróquia uma festa com inspiração na mensagem do Evangelho.

A participação pode ser individual ou em grupo e as canções apresentadas têm de ser originais.

Se gostas de cantar, tocar algum instrumento, escrever ou compor, inscreve-te e participa no IV Festival Juvenil da Canção Cristã da nossa Paróquia. Podes consultar o regulamento que se encontra em baixo.

Façamos deste festival um instrumento de Evangelização.

Do Tratado de São Cipriano, bispo e mártir, sobre os bens da paciência

É salutar preceito de nosso Senhor e Mestre: Quem perseverar até ao fim será salvo. E ainda: Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.

É necessário, meus queridos irmãos, ter paciência e perseverar, para que, depois de termos sido admitidos à esperança da verdade e da liberdade, possamos chegar realmente à verdade e liberdade; porque, pelo facto de sermos cristãos, temos fé e esperança; mas, para que a esperança e a fé possam dar os seus frutos, é necessária a paciência.

Nós não buscamos a glória presente, mas a futura, conforme a advertência do apóstolo Paulo, quando diz: Fomos salvos em esperança. Ora a esperança do que se vê já não é esperança, pois quem espera o que já vê? Mas esperar o que ainda não vemos é esperá-lo com paciência. A esperança e a paciência são necessárias para levarmos a bom termo o que começámos a ser e para conseguirmos, por mercê de Deus, o que esperamos e acreditamos.

Noutra ocasião, o mesmo Apóstolo, dirigindo-se aos justos, isto é, aos que praticam o bem e, fazendo frutificar os bens recebidos, acumulam tesouros para o Céu, exorta-os a serem pacientes, dizendo: Portanto, enquanto é tempo, pratiquemos o bem para com todos, principalmente para com os irmãos na fé. Não nos cansemos de fazer o bem, porque, se não desfalecermos, colheremos no tempo oportuno.

Ele recomenda a todos que não deixem de fazer o bem por falta de paciência; que ninguém, vencido ou desanimado pelas tentações e dificuldades, desista a meio do caminho da glória e do louvor, e perca assim os méritos já alcançados, por não levar até ao fim a obra começada.

Finalmente, o Apóstolo, ao falar da caridade, une com ela a tolerância e a paciência: A caridade é magnânima; a caridade é benigna; a caridade não é invejosa, não é orgulhosa; não se irrita, não pensa mal; tudo ama, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Ensina-nos, portanto, que só a caridade pode permanecer, porque é capaz de tudo suportar.

E noutra passagem diz: Suportai-vos uns aos outros com caridade; empenhai-vos em conservar a unidade do espírito pelo vínculo da paz. Com isto quis demonstrar que não se pode conservar a unidade e a paz, se os irmãos não se ajudam uns aos outros com mútua compreensão e não conservam o vínculo da unidade com a virtude da paciência.

Patriarca de Lisboa ordena novos diáconos



São três jovens do Seminário dos Olivais com três histórias diversas, de uma mesma descoberta vocacional. Jovens que pelo desejo de se entregarem à Igreja, são ordenados para o serviço na Igreja, segundo a vontade da própria Igreja, afirmou o Cardeal-Patriarca de Lisboa na Vigília de preparação para as ordenações.

Viver a Bíblia com as crianças

O site da Fundação do Secretariado Nacional de Educação Cristã disponiliza o vídeo da conferência Viver a Bíblia com as crianças - Para descobrir a Palavra de Deus de forma criativa, realizada no passado dia 14 de Novembro, no Instituto Diocesano de Formação Cristã, em Lisboa.

A conferência foi apresentada por Luc Aerens, Professor de Pedagogia Religiosa no Instituto Superior de Catequese Lumen Vitae, e Bernadette Aerens, co-responsável do Serviço Vicarial da Catequese na Diocese de Malines-Bruxelas.


Dia litúrgico da Beata Maria Clara do Menino Jesus


No dia 1 de Dezembro, a Igreja celebra o dia litúrgico da Beata Maria Clara do Menino Jesus.

A Madre Maria Clara do Menino Jesus nasceu a 15 de Junho de 1843, na Amadora, e foi Baptizada na nossa Paróquia. Faleceu a 1 de Dezembro de 1899.

No dia 10 de Dezembro de 2010, o Papa Bento XVI promulgou o Decreto que abriu caminho à Beatificação da Venerável Maria Clara do Menino Jesus, celebração que se iria realizar no dia 21 de Maio de 2011, no Estádio do Restelo, em Lisboa.

A celebração de Beatificação da Madre Maria Clara foi presidida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e teve a participação alegre das crianças da nossa Catequese de Benfica.


Neste dia, rezemos ao Pai as nossas orações por intercessão da Beata Maria Clara do Menino Jesus. Que, a exemplo da Beata Maria Clara, nos deixemos conduzir com alegria e simplicidade no caminho da fidelidade ao espírito das Bem-aventuranças.