Encontros de Catequese iniciam-se a 27 de Setembro

Os onze discípulos partiram para a Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha indicado. Quando o viram, adoraram-no; alguns, no entanto, ainda duvidavam. Aproximando-se deles, Jesus disse-lhes: "Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado. E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos."
(Mt 28, 16-20)

Os encontros de Catequese têm início 2ª feira, dia 27 de Setembro.

Que a Palavra e a Vida de Jesus seja luz para o nosso caminho neste ano pastoral.

Tomada de posse do Padre Duarte em Santa Maria dos Olivais, 26 de Setembro

No próximo Domingo, dia 26 de Setembro, às 16h, será celebrada a Missa com tomada de posse do Padre Duarte como Pároco da Paróquia de Santa Maria dos Olivais.

Acompanhemos o Padre Duarte na sua entrada nos Olivais e demos testemunho da sua alegria e amizade. Celebremos também a alegria de o termos tido entre nós.


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Reunião Geral de Catequistas, 24 de Setembro

Realiza-se amanhã, 6ª feira, dia 24 de Setembro, às 18h30, no Salão Paroquial, a primeira reunião geral de catequistas deste novo ano pastoral.

Que a alegria da dádiva seja alimentada e renovada pelo amor do Pai.

Reunião de pais das crianças do 2º Catecismo

Amanhã, dia 23 de Setembro, pelas 19h, no Salão Paroquial, terá lugar a primeira reunião de pais das crianças do 2º Catecismo.

Contamos com a presença de todos neste início de ano pastoral.

Carta Pastoral do Cardeal Patriarca à Igreja de Lisboa



O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, apresentou a Carta Pastoral à Igreja de Lisboa, intitulada "Nova Envagelização" Um Desafio Pastoral.

Nesta Carta o Cardeal Patriarca pretende dar seguimento ao desafio de uma "nova envagelização", lançado pelo Papa Bento XVI e também pelo Papa João Paulo II.  Refere o Cardeal Patriarca que "de facto, a "nova evangelização", não é nova no sentido de uma descoberta; dimensão sobrenatural da evangelização, essa sempre existiu na Igreja, desde a época apostólica até aos nossos dias. Ela é o anúncio do amor infinito de Deus por todos os homens, expresso para nós no amor de Jesus Cristo, que nos ama como homem, com o amor infinito de Deus. Os cristãos podem fazer esse anúncio porque, unidos a Cristo, procuram mergulhar a sua vida nessa voragem do amor divino que tudo renova e transforma."

A expressão "nova envagelização" inclui uma proposta e uma denúncia: "A proposta é a de que a evangelização retome o ardor sobrenatural e a força carismática que fez dela uma expressão do amor por Jesus Cristo e o anúncio do amor de Deus. Trata-se de anunciar que, na nossa sociedade contemporânea, todos os evangelizadores têm de estar dinamizados pela generosidade da fidelidade e a surpresa da santidade." A denúncia é a de que "a evangelização nas Igrejas estabelecidas corre o risco de se tornar um conjunto de actividades programadas, mas em que os seus agentes não estão transformados pela fidelidade a Jesus Cristo, no amor. Sem esse amor novo que é infundido em nós pelo Espírito Santo, não há verdadeira evangelização. Ela é sempre o anúncio do amor a que nos leva o amor-caridade. "

No caso da Igreja de Lisboa, refere o Cardeal Patriarca que "as opções pastorais estão acertadas, os objectivos traçados nos programas de pastoral são lógicos e coerentes e (...) muitos dos nossos agentes de pastoral estão dinamizados pela fé. Mas é grande o peso das estruturas, quer na organização diocesana, nas paróquias, nas associações de fiéis. A racionalidade dessas organizações pode levar a que os seus agentes sejam seus executores generosos, sem o ardor da fidelidade a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. O vigor da "nova evangelização" tem de ser transversal a tudo isso, gerando as transformações exigidas pelo ardor da fidelidade cristã e pela dimensão sobrenatural da evangelização."

Este novo vigor é "a força da fé vivida, como amor a Jesus Cristo, com quem nos identificámos no baptismo. Evangelizar é participar na urgência de Jesus Cristo em anunciar o Reino de Deus, expressão do seu amor salvífico. (...) Evangelizar é sempre anunciar o amor de Deus, em Jesus Cristo. (...) Evangelizar não é um programa (...) é uma loucura de amor. Isto exige que todos os evangelizadores cultivem, na fidelidade, esta relação amorosa com Cristo" e que (...) "busquem a santidade, na fidelidade a Jesus Cristo, manifestada no concreto das suas vidas. (...) A "nova evangelização" exige um grande movimento de espiritualidade."

A fidelidade evangélica exige acolher o Evangelho como Palavra de Jesus; que a oração seja uma fonte de fé, de esperança e caridade e que a caridade seja vivida e experimentada no amor dos irmãos.

"A evangelização que leva à conversão faz-nos mergulhar na Igreja, comunidade que nasce do Evangelho e se identifica com Cristo. A evangelização deixa de ser uma atitude individual, para ser expressão do testemunho da Igreja, o verdadeiro sujeito da evangelização. "

São convidados a participar na "nova envagelização" todos "os cristãos que sintam um desejo sincero de caminhar na fidelidade, à sua consagração baptismal, à vocação que escolheram, porventura à missão que lhes foi entregue."  

Finalmente, o Cardeal Patriarca deixa algumas orientações sobre como será levada a cabo esta "nova evangelização":
- visará uma pedagogia da fé e da oração;
- valorizará o ministério sacerdotal;
- criará condições (...) para que todos os que desejem fazer uma experiência de oração contemplativa o possam fazer;
Empenhará todas as instâncias eclesiais, paróquias, famílias religiosas, movimentos e associações de fiéis que procurarão despertar os seus membros para este dinamismo;
- valorizar a vivência da Liturgia. Bem celebrada, ela é o momento em que Deus chama e interpela."

Caríssimos Paroquianos


Caríssimos Paroquianos, como é do vosso conhecimento estou de partida para a Paróquia de Santa Maria dos Olivais para assumir pela primeira vez a responsabilidade de Pároco. Fui ordenado Padre, em Julho de 2007 e vim logo para Benfica como Vigário Paroquial. Como devem calcular, também esta missão foi um grande desafio. Foram os três primeiros anos de Padre a servir numa das maiores paróquias da cidade de Lisboa.

Muitas pessoas perguntavam se a paróquia é difícil, ou se gosto da comunidade. Confesso que nunca olhei assim para este desafio, e que a pergunta nunca fez muito sentido. Primeiro, não sei bem distinguir se as dificuldades que encontrei tinham a ver com o ser padre ou com a comunidade em si, ou onde acaba um e começa outro. Depois, aquilo que para mim é importante é encontrar a melhor maneira de lidar com o que são as minhas próprias dificuldades espirituais e humanas, para então ser capaz de lidar com os problemas da comunidade. Efectivamente, sempre pensei que a conversão pessoal é a solução, não só para a minha vida e vocação, mas também para a Igreja. Neste sentido, felicidade pessoal e bem comum coincidem, enquanto caminho de santidade — serviço — caridade. No fundo, o essencial é converter-me e, assim, ser testemunho do Amor de Deus. Para mim, este foi o maior e o mais importante desafio da minha estadia em Benfica como padre, e este sim, foi, como os jovens dizem, brutal, assim como o é, igualmente, o da felicidade e liberdade. Tive a graça de travar esta luta nesta Paróquia, e nela ser Padre e ser feliz.

Fui Padre na celebração dos sacramentos e em especial na Missa. Para mim presidir à Eucaristia é sempre um momento único que só Deus sabe. Ao presidir à Missa no banquete da Palavra e do Pão morro para mim mesmo e ressuscito para Deus, servindo e amando os irmãos e irmãs da assembleia, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Muitas são as vezes que termino uma celebração e desejaria fazer o que faço na Missa Dominical: cumprimentar aqueles que partilharam a experiência da mesma fé, esperança e caridade. De facto, sinto que todos os que celebram a missa se convertem em próximos. Para mim, de certa forma, presidir à Missa é casar com a comunidade, tipo esposo - esposa, Cristo - Igreja. Esta ligação, sendo Espiritual, é profundamente humana, olho para os participantes desta grande festa como íntimos, como amigos. Hoje entendo melhor as palavras de Jesus, "já não vos chamo servo mas amigos porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai". Sei porém que estou muito longe deste "tudo" de Jesus. Não sou capaz de dizer tudo o que o Pai me diz porque o meu pecado dificulta tanto no ouvir como dizer... Mas sei também que "onde abunda o pecado, superabunda a graça", e o mistério está muito acima da minha fraca compreensão. É assim que dou cada dia, em cada Missa, o salto do abandono nas mãos do Deus Único, Invisível e Omnipotente, implorando a misericórdia e graça, para mim e para os que Ele me confia.

Acompanhei a maravilhosa e complexa missão de transmitir hoje a fé da Igreja na Catequese Paroquial. Juntos procuramos ler os sinais dos tempos. investimos nas relações e na vida espiritual. crescemos na proximidade e na criatividade. Enfim juntos enfrentámos apelos, dificuldades e caminhos novos no desenvolvimento dos talentos dos catequistas, catequisandos e pais. Tivemos alegrias e dores mas seguimos em frente na construção e renovação, em continuo esforço de sintonizar com o Espírito Santo.

Ser Padre em Benfica foi ir ao encontro dos doentes com o Senhor do Caminho, da Verdade e da Vida, com a fé que não engana e a todos dá, dentro e fora do tempo, na saúde e na doença, a eternidade. Foi ser uma extensão da Mãe que ampara em Benfica, levando Jesus aos mais necessitados.

Ser Padre em Benfica foi ir ao encontro dos jovens propondo caminhos novos. É um terreno ainda por desbravar, mas tivemos momentos de singular alegria!!! Lembro a Missão em Calcutá e a peregrinação de bicicleta com os Caminheiros assim como as comemorações dos 25 anos do Prior entre muitos outros... Senti ser Padre na transmissão da Vida, no testemunho do caminho percorrido. Sei por experiência própria que é uma etapa da vida difícil e que a Igreja deve assumir o risco de ser companheira.

Caminhei e partilhei a vida com o P. Traquina, com aqueles que estavam nos serviços paroquiais que me foram confiados, com todos os grupos envolvidos na Pastoral da Paróquia, enfim, com todos aqueles que me procuraram ou encontrei nas encruzilhadas diversas dos dias, estradas e portas de Benfica.

Na verdade e no fundo, não há ninguém com quem tenha partilhado caminho nesta Paróquia que não me tenha marcado. Um rosto, uma palavra, uma mão, um pedido, um sorriso. Escrevemos belas páginas estes anos, sempre com o drama de encontros e desencontros, mas nunca uma tragédia, porque há sempre um amanhã para os crentes. Há sempre um futuro comum, seja no tempo e no espaço, seja no Espírito e na Eternidade. Beijinhos e abraços e até sempre.

P. Duarte

Preparação de adultos para o Sacramento do Crisma

Estão abertas inscrições para a preparação de adultos para receberem o Sacramento do Crisma. Os encontros de preparação são aos Sábados, às 17h.

Que o Espírito Santo guie todos os que vão iniciar esta caminhada para que tenham um coração disponível para receber os dons de Deus.

Jornadas Nacionais de Catequistas, 8 a 10 de Outubro

A Catequese dos Adolescentes é o tema escolhido para reflexão nas Jornadas Nacionais de Catequistas que se realizam em Fátima, no seminário do Verbo Divino, de 8 a 10 de Outubro.

O sector da Catequese de Lisboa pede a todos os interessados que façam a sua inscrição rapidamente uma vez que as inscrições são limitadas. A ficha de inscrição deve ser enviada para o Patriarcado de Lisboa até ao dia 22 de Setembro.

Os contactos e inscrições podem ser feitos pelo telefone 218810533, fax: 218810529 ou por e-mail: catequese@patriarcado-lisboa.pt

Palavras de D. Jorge Ortiga no Dia Arquidiocesano do Catequista, em Braga



D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, apresentou aos Catequistas da Arquidiocese de Braga as suas reflexões para o Dia Arquidiocesano do Catequista.

Deixar no presente uma marca para o futuro é tomar consciência de que ser catequista é, em primeiro lugar, uma vocação. É um dom dom que nos é dado, que crescerá na medida em que cada um se deixar moldar pelo chamamento de Deus, na fidelidade a Cristo e à Igreja. Se perante esse dom respondemos sim a essa fidelidade, então não nos podemos perder em acções isoladas ou individualistas. Aceitar esse dom é aceitar a proposta que a Igreja faz, em nome de Jesus Cristo e através dos seus responsáveis e estruturas, a todos os que se sentem chamados a exercer o discipulado como catequistas. Como podemos pedir às crianças e adolescentes que participam na vida da Igreja, na comunidade crente, que sejam discípulas de Jesus, se nos fecharmos à novidade e às propostas que se nos oferecem? O testemunho diário de cada um gerará discípulos convictos da sua missão no mundo e na Igreja.

Dois desafios que se nos colocam: viver a Palavra de Deus e viver da Palavra, fazendo da nossa vida, quer seja catequista, padre ou leigo, a casa ou o templo onde o Verbo habita e orienta a nossa missão.

A vida e a experiência cristã do catequista forma e integra na comunidade, prepara homens e mulheres para viverem segundo Jesus Cristo. Não podemos ser apenas comunicadores de algo mas testemunhas vivas e alegres do amor de Deus por cada pessoa. 
Mas ser catequista, como vocação, é caminhar também para a santidade e na santidade da vida concreta, do dia-a-dia. O testemunho do catequista não pode ser apenas ao fim-de-semana. Um testemunho diário na oração, na fraternidade, na vida de fé comunitária. Reconhecendo que somos pecadores, inconscientes, infiéis, não podemos deixar de assumir a vontade de viver o Evangelho, que nos faz renovar todos os dias o nosso testemunho, apontando-nos o horizonte do que podemos ser como pessoas.

Despedida do Padre Duarte da Paróquia

O Padre Duarte Guerra Pinto foi nomeado Pároco da Paróquia de Santa Maria dos Olivais e dará entrada oficial naquela Paróquia no Domingo, dia 26 de Setembro, às 16h.

No próximo Sábado, dia 18 de Setembro, o Padre Duarte despede-se da nossa Paróquia na Missa das 19h, a que se seguirá um jantar no Salão Paroquial. Estamos todos convidados a participar na despedida do Padre Duarte, quer na celebração da Eucaristia, quer com a nossa presença no jantar. As inscrições para o jantar devem ser feitas durante a semana no atendimento da Paróquia.

Contamos com a presença de todos os pais, crianças e jovens neste dia, para darmos testemunho da presença do Padre Duarte na nossa Paróquia e celebrarmos a alegria de o termos tido entre nós.

A presença dos jovens renova e dá forças à Igreja



O Santo Padre, Bento XVI, considera a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em Madrid, uma graça de Deus para toda a Igreja.

Para o Papa, a presença dos jovens renova, rejuvenesce e dá novas forças à Igreja.

Bento XVI encoraja, não só os jovens, como toda a comunidade eclesial, a preparar e a participar activamente na XXVI Jornada Mundial da Juventude, marcada para o próximo ano, em Madrid, de 16 a 21 de Agosto. O Santo Padre espera que a iniciativa conte com a presença alegre de toda a Igreja.

Espero-vos lá com grande alegria. Através da Igreja, Jesus Cristo quer tornar-vos firmes na vossa fé, sublinha o Papa, dirigindo-se aos jovens. O Santo Padre pede ainda aos jovens que não se deixem desencorajar e procurem apoio junto da comunidade cristã e da Igreja.

O tempo que falta para a Jornada Mundial da Juventude de Madrid deverá ser aproveitado, segundo o Papa, para uma preparação cuidada, com os bispos, sacerdotes e os dirigentes da pastoral juvenil nas dioceses, paróquias, associações e movimentos. Uma boa preparação espiritual, a força da oração, a escuta da Palavra de Deus e a entreajuda são pontos-chave para que a jornada de Madrid tenha a qualidade pretendida.

Queridos jovens, a Igreja depende de vocês. Ela precisa da força da vossa fé, da vossa caridade criativa e da energia da vossa esperança.

Segundo uma estimativa adiantada pelo Arcebispo de Madrid, D. António Rouco Varela, as próximas Jornadas Mundiais da Juventude deverão contar com a participação de cerca de 2 milhões de jovens.

Quanto à participação portuguesa, o Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, liderado pelo Padre Pablo Lima, espera levar ao evento perto de 15 mil jovens.

D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa, apela à mobilização dos jovens

D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa, destaca a importância da mobilização dos jovens dentro da Igreja, em entrevista dada após a visita do Santo Padre a Portugal.

Faleceu D. Tomaz Nunes, Bispo Auxiliar de Lisboa



D. Tomaz Nunes, Bispo Auxiliar de Lisboa, faleceu durante a noite de 4ª feira, dia 1 de Setembro.

D. Tomaz Nunes foi nomeado, em 1998, Bispo Auxiliar de Lisboa e acompanhava actualmente as vigararias do Termo Oriental de Lisboa. Desde 2005, era Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã, assinando os actuais catecismos.

O corpo de D. Tomaz estará, a partir das 17h do dia de hoje, na Igreja de Fátima, em Lisboa, onde será realizada, amanhã, às 11h, a missa exequial.

Que o Senhor acolha D. Tomaz no Seu Reino.